Do obituário de hoje do Expresso:
MARIA ADELAIDE ABOIM INGLEZ (1932-2008)
Dedicou a vida à luta contra o fascismo e pela liberdade. Esta militante histórica do PCP, ao qual aderiu em 1953, esteve dez anos na clandestinidade. Presa por duas vezes, passou dois anos na cadeia de Caxias. Dia 29, em Lisboa, de causa desconhecida.
Pergunto-me se o falecimento de uma quase anónima freira que tivesse dedicado a sua vida à luta contra a pobreza e pelo amor a Deus teria também oportunidade de merecer o mesmo destaque no obituário de um jornal como o Expresso… Suponho que não...
Sentindo-me afastado de forma equidistante de qualquer das devoções (não compartilho o conceito de liberdade de uma, nem o amor a Deus de uma hipotética outra…) não deixo de registar a flagrante e imerecida injustiça do tratamento das duas causas.
Dedicou a vida à luta contra o fascismo e pela liberdade. Esta militante histórica do PCP, ao qual aderiu em 1953, esteve dez anos na clandestinidade. Presa por duas vezes, passou dois anos na cadeia de Caxias. Dia 29, em Lisboa, de causa desconhecida.
Pergunto-me se o falecimento de uma quase anónima freira que tivesse dedicado a sua vida à luta contra a pobreza e pelo amor a Deus teria também oportunidade de merecer o mesmo destaque no obituário de um jornal como o Expresso… Suponho que não...
Sentindo-me afastado de forma equidistante de qualquer das devoções (não compartilho o conceito de liberdade de uma, nem o amor a Deus de uma hipotética outra…) não deixo de registar a flagrante e imerecida injustiça do tratamento das duas causas.
Não foi por mal, o Expresso não quis destacar apenas a costela militante da senhora.
ResponderEliminarFoi apenas um gesto de simpatia, uma gentileza para a com a família, para INGLEZ ver...