
Suponho que ainda se lembrem de um Concurso da
SIC chamado
Ídolos, especialmente da melhor parte, que era a fase de selecção prévia dos concorrentes, ocasião em que lá apareciam uns
cromos inacreditáveis, perante a estupefacção do júri (abaixo).

Outro dia, enviaram-me uma dessas cenas inacreditáveis,
via You Tube, mas agora no concurso homólogo que se realizou na Bulgária. Descobri que em terras eslavas há quem assassine a língua de Shakespeare com tanta ou mais eficácia do que os espanhóis…

Embora o
gozo seja todo feito à custa da concorrente, o que eu não estava à espera, prestem bem atenção
ao vídeo, é à extraordinária semelhança física entre os vários membros do
júri búlgaro e os seus
homólogos que haviam sido escolhidos em Portugal.

Parece óbvio que nestes formatos televisivos transnacionais o
franchise é de rigor e, neste caso, mais do que o discernimento do julgador, parece ser a aparência de jurado que mais conta. Pelos vistos, além dos concorrentes, houve ali mais gente a fazer
figuras tristes…
Adenda: Descobri, através
deste vídeo, que a artista da audição anterior, a búlgara Valentina Hasan, afinal vive em Espanha e que deve ter sido lá que aprendeu a falar inglês… Só mesmo em Espanha é que Valentina conseguiria convencer-se que falava inglês…
Amadorismo mas do mau!
ResponderEliminarMais grave é quando esse amadorismo atinge os profissionais.
Lembro-me, por exemplo, de um rapaz que se lembrou de gravar, em disco, uma versão de "La mamma", escrita e cantada por Aznavour.
Ora os conhecimentos dele da língua francesa eram iguais aos meus no que respeita à língua de Goethe.
Aconteceu com Sérgio Borges e só não consegui encontrar qual foi a etiqueta que "patrocinou" o assassinato da canção...
Fantástico. Absolutamente espantosos estes bombons que estes concursos extremamente interessantes nos oferecem. É tudo bom, entenda-se; dos jurados à concorrente...
ResponderEliminarO tal rapaz também cantou "Capri, c'est fini", por (mau) sinal.
ResponderEliminarPosto isto, é verdade que os espanhóis assassinam as línguas estrangeiras, mas nós por cá preferimos mutilar a nossa própria língua.
De mil maneiras, até através de um acordo que vai pôr "óptico" e "ótico" com a mesma grafia.
É apenas um exemplo.