A Pasta Medicinal Couto tinha um sabor terrível mas ninguém a batia em anúncios de televisão. Num deles, aparecia um negro escuro, mas com uns dentes e uns olhos tremendamente reluzentes, a abocanhar uma cadeira com a qual fazia malabarismos. No final do anúncio, uma voz em off comentava, de acordo com a ideologia daquela época: - Palavras para quê?! É um artista português e só usa Pasta Medicinal Couto!
Depois de uma notícia do Público de ontem, comentada aqui num post intitulado O Sobrinho, o chefe do gabinete do presidente do supremo tribunal administrativo, Rogério Martins Pereira, endereçou uma carta ao jornal que ele publica na edição de hoje. Vale a pena reproduzi-la:
“Com referência ao artigo publicado ontem, intitulado “Vice-presidente do Supremo Administrativo nomeia sobrinho para seu assessor”, encarrega-me sua excelência o presidente do supremo tribunal administrativo de fazer notar a V.Exa. que é de lamentar que a comunicação social se preocupe em publicitar situações como a vertente, quando há muitos outros factos a noticiar, estes sim, de extrema relevância para a jurisdição administrativa e fiscal e cujo conhecimento aproveitaria, seguramente, a todos os cidadãos.”
Ou seja, sobre a matéria objecto da notícia (o nepotismo do vice-presidente) responde-se como nos julgamentos as testemunhas costumam responder aos costumes: nada.
Palavras para quê?! É um artista português e só usa Pasta Medicinal Couto!
Depois de uma notícia do Público de ontem, comentada aqui num post intitulado O Sobrinho, o chefe do gabinete do presidente do supremo tribunal administrativo, Rogério Martins Pereira, endereçou uma carta ao jornal que ele publica na edição de hoje. Vale a pena reproduzi-la:
“Com referência ao artigo publicado ontem, intitulado “Vice-presidente do Supremo Administrativo nomeia sobrinho para seu assessor”, encarrega-me sua excelência o presidente do supremo tribunal administrativo de fazer notar a V.Exa. que é de lamentar que a comunicação social se preocupe em publicitar situações como a vertente, quando há muitos outros factos a noticiar, estes sim, de extrema relevância para a jurisdição administrativa e fiscal e cujo conhecimento aproveitaria, seguramente, a todos os cidadãos.”
Ou seja, sobre a matéria objecto da notícia (o nepotismo do vice-presidente) responde-se como nos julgamentos as testemunhas costumam responder aos costumes: nada.
Palavras para quê?! É um artista português e só usa Pasta Medicinal Couto!













Se os 10 votos custaram 334 euros ao tal camarada dos cheques do PS, então o valor médio por voto andará pelos 33,4 euros. Por esse valor médio, poder-se-á atribuir ao resultado eleitoral de José Sócrates de há um ano uma valorização de 90 milhões de euros (33,4 x 2,7 milhões de votos), ou seja, 18 milhões de contos, pelas contas antigas.
















Confesso que nunca li o livro de Rudyard Kipling. Para mim, a história de Mogli, o menino perdido na selva da Índia é em filme animado, a cores e com os personagens falando português com sotaque brasileiro: a versão dobrada dos desenhos animados da Walt Disney de 1967.










