Fahrenheit 451 é uma novela de ficção científica (1953) de Ray Bradbury, também transformada num filme com o mesmo título, de François Truffaut (1966). Num futuro, os livros foram banidos e os que existem, clandestinos, estão sujeitos à incineração à temperatura de 451º Fahrenheit (233º Celsius), daí o título da novela.
Vivesse Bradbury actualmente em Portugal e ter-se-ia perdido, talvez, a sua fonte de inspiração para a sua novela ou, pelo menos, a narrativa teria sido bastante diferente, a fazer fé nesta notícia do Público: “O fecho da livraria Bertrand, previsto para Outubro, vai deixar os 175 mil habitantes do concelho da Amadora sem uma única livraria, mas a autarquia garantiu ontem que está à procura de livreiros que se interessem por aquele mercado.” (Local - p.57)
Aquele mercado é que parece não estar interessado na leitura... – diria o Martim.
Vivesse Bradbury actualmente em Portugal e ter-se-ia perdido, talvez, a sua fonte de inspiração para a sua novela ou, pelo menos, a narrativa teria sido bastante diferente, a fazer fé nesta notícia do Público: “O fecho da livraria Bertrand, previsto para Outubro, vai deixar os 175 mil habitantes do concelho da Amadora sem uma única livraria, mas a autarquia garantiu ontem que está à procura de livreiros que se interessem por aquele mercado.” (Local - p.57)
Aquele mercado é que parece não estar interessado na leitura... – diria o Martim.
Há algumas notícias que lemos mas que passam sem serem devidamente digeridas.
ResponderEliminarEsta é uma delas.
Fica provado que Amadora, sim! De leitura, não! ou talvez exista outra explicação: este é o mal das cidades-satélites (sempre é mais bonito que cidades-dormitórios...).
ResponderEliminarVivi perto de Almada e sempre encontrei boas livrarias, espalhadas pela cidade e freguesias circundantes. Deve ser uma questão de "rive"!
A "rive gauche" que o diga!!!