Alberto João Jardim é alguém que despensa adjectivos qualificativos a seguir ao seu nome. Mas convém produzir algumas reflexões à volta da figura, para além do folclore que normalmente acompanha a sua pessoa.
A primeira é que o homem deve ser de uma honestidade a toda a prova. Se o não fosse, com os anticorpos que tem gerado ao longo dos anos, já lhe tinham feito a folha.
Segunda, é que é preciso aceitar com normalidade as suas palhaçadas como parte do seu estilo político, tipo latino-americano, como os discursos de Fidel Castro ou, agora, as fantochadas de Hugo Chavez, tão apreciadas em certos círculos de esquerda.
A terceira nasce do facto de que as piores exibições do carnaval madeirense não são protagonizadas por ele, mas sim pelos seus imitadores do partido, com toda a falta de categoria que os imitadorzitos têm.
Finalmente, a quarta é a constatação que o estilo com que se tenta rebatê-lo, apelando ao seu bom senso, é, comprovadamente, um fracasso. Alberto João não gosta de falar muito a sério a não ser que seja obrigado.
Uma das raras vezes que o vi verdadeiramente atrapalhado foi quando, a meio de uma arenga sua contra o colonialismo do contenente, Vicente Jorge Silva, outro madeirense, lhe propôs que se fizesse um referendo sobre a independência da ilha.
É que o bom do Alberto João ficou mesmo engasgado, porque sendo ele um brincalhão, é dos brincalhões não sabe entrar nas brincadeiras dos outros. E quando alguém manda uma bojarda maior do que as dele fica à rasca.
Tudo isto vem a propósito duma decisão da assembleia regional da Madeira de deixar de fazer uma sessão solene no dia 25 de Abril. Ocorreu-me ventilar a ideia de realizar um referendo sobre a Madeira, mas atenção, a pergunta não é para se pôr aos madeirenses mas sim aos continentais: Pretende continuar a subvencionar a autonomia madeirense ou considera que o arquipélago se deve tornar independente de Portugal?
Alguém faça uma sondagem porque os resultados podem ser surpreendentes. Aqui há uns 30 anos corria um comentário muito racista e hiperreaccionário sobre o assunto: pintem os madeirenses de castanho e dêem-lhes a independência…
A primeira é que o homem deve ser de uma honestidade a toda a prova. Se o não fosse, com os anticorpos que tem gerado ao longo dos anos, já lhe tinham feito a folha.
Segunda, é que é preciso aceitar com normalidade as suas palhaçadas como parte do seu estilo político, tipo latino-americano, como os discursos de Fidel Castro ou, agora, as fantochadas de Hugo Chavez, tão apreciadas em certos círculos de esquerda.
A terceira nasce do facto de que as piores exibições do carnaval madeirense não são protagonizadas por ele, mas sim pelos seus imitadores do partido, com toda a falta de categoria que os imitadorzitos têm.
Finalmente, a quarta é a constatação que o estilo com que se tenta rebatê-lo, apelando ao seu bom senso, é, comprovadamente, um fracasso. Alberto João não gosta de falar muito a sério a não ser que seja obrigado.
Uma das raras vezes que o vi verdadeiramente atrapalhado foi quando, a meio de uma arenga sua contra o colonialismo do contenente, Vicente Jorge Silva, outro madeirense, lhe propôs que se fizesse um referendo sobre a independência da ilha.
É que o bom do Alberto João ficou mesmo engasgado, porque sendo ele um brincalhão, é dos brincalhões não sabe entrar nas brincadeiras dos outros. E quando alguém manda uma bojarda maior do que as dele fica à rasca.
Tudo isto vem a propósito duma decisão da assembleia regional da Madeira de deixar de fazer uma sessão solene no dia 25 de Abril. Ocorreu-me ventilar a ideia de realizar um referendo sobre a Madeira, mas atenção, a pergunta não é para se pôr aos madeirenses mas sim aos continentais: Pretende continuar a subvencionar a autonomia madeirense ou considera que o arquipélago se deve tornar independente de Portugal?
Alguém faça uma sondagem porque os resultados podem ser surpreendentes. Aqui há uns 30 anos corria um comentário muito racista e hiperreaccionário sobre o assunto: pintem os madeirenses de castanho e dêem-lhes a independência…
Não havia um Fidel Alberto João de Castro Jardim que, nos idos de 74/75, chamava
ResponderEliminaraos "contenentás", "cubanes"?
A minha memória já não é o que era...