Há países (os Estados Unidos são um deles) onde a eleição presidencial é disputada por listas eleitorais. É uma lista pequenina, apenas com dois nomes: o do presidente e o do vice-presidente, que assumirá o cargo em caso de impedimento do primeiro.
Ora, que me conste, o meu boletim de voto, quando fui votar em Janeiro último, era uninominal, com uma lista de seis candidatos alternativos. Não percebo, por isso, porque é que, quando Cavaco Silva trocou de lugar com Jorge Sampaio na cerimónia de ontem, o mesmo aconteceu nas galerias entre Maria Cavaco Silva e Maria José Ritta.
Eu bem sei que é sempre de bom-tom tratar com deferência a esposa do presidente da República, mas convém manter as coisas na sua devida proporção: as duas cidadãs em apreço não foram eleitas para coisa nenhuma e a sua importância republicana é rigorosamente idêntica, daí não fazendo qualquer sentido ter existido qualquer troca de lugar.
Ou estaremos a assistir a uma improvável coligação entre o arcaico lóbi do protocolo, heráldica e boas maneiras, com o superficial lóbi das notícias cor-de-rosa a que se juntou agora o moderníssimo lóbi, politicamente correcto, das quotas femininas? As futuras evoluções da designada primeira-dama serão uma espécie de 30% da actividade presidencial?
Ora, que me conste, o meu boletim de voto, quando fui votar em Janeiro último, era uninominal, com uma lista de seis candidatos alternativos. Não percebo, por isso, porque é que, quando Cavaco Silva trocou de lugar com Jorge Sampaio na cerimónia de ontem, o mesmo aconteceu nas galerias entre Maria Cavaco Silva e Maria José Ritta.
Eu bem sei que é sempre de bom-tom tratar com deferência a esposa do presidente da República, mas convém manter as coisas na sua devida proporção: as duas cidadãs em apreço não foram eleitas para coisa nenhuma e a sua importância republicana é rigorosamente idêntica, daí não fazendo qualquer sentido ter existido qualquer troca de lugar.
Ou estaremos a assistir a uma improvável coligação entre o arcaico lóbi do protocolo, heráldica e boas maneiras, com o superficial lóbi das notícias cor-de-rosa a que se juntou agora o moderníssimo lóbi, politicamente correcto, das quotas femininas? As futuras evoluções da designada primeira-dama serão uma espécie de 30% da actividade presidencial?
Mas, para se ser MODERNO, à maneira de Jorge Coelho, é preciso ser a favor das quotas, da moda, dos comentários sobre o vestuário das damas (primeira e ex-primeiras), dando destaque ao préte a porté da Mara José Ritta (será que Cavaco se vai passar a escrever com 2 vs?).
ResponderEliminarBjs.
Mas, para se ser MODERNO, à maneira de Jorge Coelho, é preciso ser a favor das quotas, da moda, dos comentários sobre o vestuário das damas (primeira e ex-primeiras), dando destaque ao préte a porté da Mara José Ritta (será que Cavaco se vai passar a escrever com 2 vs?).
ResponderEliminarBjs.
Não me parece! Mary C. Sylva contenta-se com a mudança do nome do Palácio de Belém para Palácio Mariani!!!
ResponderEliminarA sério que as "primeiras damas" também trocaram de lugar? Bem... Realmente....Isto é pior do que aquela série de humor britânico da qual não me recordo o nome (John Cleese e companhia...) que passava há uns anos na tv... :)
ResponderEliminarO teu blog é muito interessante... Obrigado pelo prazer que me proporciona
Beijinhos
Para a Cristina Loureiro dos Santos, de Haendel, um comentário sobre as estreias aos comentários:
ResponderEliminarAleluiah!
Aleluiah!
Aleluiah!
Aleeeeluuiah!