Esta é uma expressão portuguesa que se emprega normalmente, de forma elogiosa, para os responsáveis intermédios, conformados e defensores do status quo. Como exemplo, um bom sargento, no exército, sabe sempre estar no seu lugar – mesmo que o seu oficial seja uma nulidade…
O que se esquece, frequentemente, é que a expressão pode ter aplicabilidade para toda a escala social, mesmo nos escalões mais ricos. Já aqui sugeri, num post anterior, a propósito de Bill Gates, que há os ricos, os muito ricos, os riquíssimos e os obscenamente ricos, como é o caso do Grã-Cruz da Ordem do Infante.
A propósito deste recente frenesim de OPAS, torna-se até cómico ver aqueles que são da categoria dos muito ricos, como João Pereira Coutinho (à esquerda) ou Miguel Paes do Amaral (à direita) a porem-se em bicos de pés e anunciarem-se também, para despertarem as atenções, como opadores em negócios que, pelo seu calibre, estarão reservados (e mesmo assim…) a riquíssimos como Belmiro de Azevedo.
Tendo ambos nascido em berços de ouro, e recebido provavelmente uma excelente educação, convém que mostrem mais fair-play e saibam reconhecer que a expressão saber estar no seu lugar não se aplica apenas aos seus caseiros, mordomos, ou a outros trabalhadores na sua dependência…
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