O que é notícia nesta notícia não é o conteúdo da dita, mas a ressonância que lhe é dada por um canal (Euronews) enfeudado à comissão europeia e a Bruxelas. Estes denominados escândalos de corrupção ocorrem com costumeira regularidade por todos os países membros da União. (Vale a pena referir entre parêntesis que aquela organização misteriosa e pouco transparente, ela própria, denominada Transparência Internacional, publicou no princípio deste ano um relatório a que deu o nome de Índice das Percepções de Corrupção 2023, abrangendo os países da União Europeia. A Hungria ficou em último lugar, mas a pouca distância da Bulgária, Roménia e Grécia. Nós não demos pelo relatório porque nele Portugal aparece a meio da tabela. Se estivéssemos no fim, tínhamos dado por isso com certeza e o Paulo Morais tinha-se fartado de aparecer na televisão...) Mas, regressando ao último escândalo de corrupção na Hungria, este merece o destaque que acima se pode apreciar especialmente por ter ocorrido na Hungria, um país europeu que é dirigido pelo pária de extrema-direita Viktor Orbán. E como Orbán é detestado por Bruxelas, tudo aquilo que o embarace politicamente é bom para propagandear. Parafraseando: para quem dirige a União «Pimenta no cu do Orbán é refresco». E, já agora e falando agora do nosso caso, se lhes dermos oportunidade à malta do Ventura que acabou de chegar, também havemos de os encontrar com as mãos sujas, não se armem eles por agora em ingénuos a falar da corrupção apenas dos outros...
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