(Republicação de 14 de Março de 2014, quando Carlos Moedas ainda era um tímido - very shy - secretário de Estado que sussurava coisas aos ouvidos de Maria Luís Albuquerque)
Too Shy, Kajagoogoo
(Os mercados) olham para uma nova equipa de gestão como uma boa notícia, porque há muito tempo não dão credibilidade ao Governo português (do PS). Assim que os mercados incorporem a informação de que o PSD vai respeitar as metas do défice, e fará tudo o que for necessário para que se cumpram essas metas até porque foi o PSD que sempre anda atrás do Governo para cortar, essas agências voltarão a dar credibilidade a Portugal. Com as reformas que o PSD vai implementar, eu digo-lhe que ainda vão subir o «rating», não sei se nos próximos 6 meses, se nos próximos 12 meses. (Carlos Moedas em Março de 2011)
(Em 2010) era uma pessoa da sociedade civil, que olhava para um país em que a sua divida externa se estava a acumular a 10% ao ano. (...) Não tinha absolutamente ligação nenhuma ao que seria o futuro, não imaginava o futuro. Felizmente, houve a capacidade em Portugal de entrar por um caminho que era o caminho que evita essa reestruturação. (...) O contexto de hoje é muito diferente. É um contexto em que (...) escolhemos um caminho de reformas e um caminho que nos permite hoje olhar para os nossos credores, para os nossos parceiros internacionais, com confiança no futuro. (Carlos Moedas em Março de 2014)
Este secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro (era) um dos mistérios mais insondáveis do elenco d(aquele) XIX Governo Constitucional. Levá-lo a sério implicaria perguntar-lhe onde se enganara nas contas que f(izera) em 2010 ou convidá-lo a explicar-se porque os «ratings» não subiram nem nos 6, nem nos 12, nos 18, nos 24, nem sequer nos 36 meses que decorreram desde (que o governo a que pertencia tomara posse). Será porque «não tinha absolutamente ligação nenhuma ao que seria o futuro»?
Com esta visão só pode competir com o Gasparzinho do FMI...
ResponderEliminarSerá que também está à espera de um convite para o elenco?
Não me surpreenderia nada.
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