Palavras para quê? É uma empreitada portuguesa e nunca se cumprem os prazos previstos. Apesar das atenções mediáticas sobre a crise das urgências de ginecologia e sobre a inconveniência do encerramento naquelas circunstâncias da maternidade do hospital Santa Maria, nem mesmo assim as famigeradas obras se conseguem concluir ao menos com um atraso decente: são mais três meses em cima dos sete meses que haviam sido originalmente programados. E nada obsta a que, como agora acontece, em Junho próximo se torne a falar do assunto, porque, como agora aconteceu, só se fala do assunto quando se cai em cima dos prazos e eles se tornam impossíveis de cumprir (estamos em Março...). Ao menos, a entidade que plantou o comunicado na Lusa podiam nomear quem é o empreiteiro das obras, para lhe fazer a merecida publicidade por estar a prolongar a crise... Ou então, o atraso das obras não é assim tão importante nem grave, deixou de haver crise nas urgências de ginecologia e, entretanto, esqueceram-se de nos avisar que deixou de haver crise...
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