8 de Março de 2014. Hoje completam-se dez anos desde que o voo de passageiros MH370, um Boeing 777 da Malaysia Airlines desapareceu por completo. Continua «por explicar», sendo um dos maiores mistérios da aviação da história. É impensável que um enorme avião Boeing 777 com 239 pessoas a bordo possa simplesmente desaparecer sem deixar qualquer rasto, esqueça-se lá a explicação para o sucedido. As múltiplas buscas realizadas ao longo da última década não conseguiram revelar nem a localização dos principais destroços, nem sequer os corpos das vítimas. Este desfecho (que se deseja provisório) parece enterrar as teorias conspiratórias que postulam que toda a superfície terrestre está sobre vigilância permanente e que, mesmo que os acontecimentos não sejam rastreados em tempo real, podê-lo-ão ser posteriormente. A teoria não funcionou no caso do MH370, a não ser que cubramos essa teoria da conspiração com outra ainda mais conspiratória, a de que haverá quem saiba onde se afundou o Boeing 777, mas não quer dizer, para não mostrar as suas capacidades de vigilância. Em tudo isto, o que é evidentemente infinito não é a imaginação, é a estupidez.
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