Marcelo Rebelo de Sousa convocou ontem uma inesperada conferência de imprensa para dar (mais) explicações sobre o assunto das gémeas luso-brasileiras. O assunto das gémeas já tem um mês, mas teima em não sair de agenda. No dia anterior, Domingo, ao serão, o assunto fora mais uma vez repegado e fora novamente motivo de galhofa por parte de Ricardo Araújo Pereira (acima). O ridículo dos inexplicáveis que lhe estão associados (...seis cadeiras de rodas e dois andarilhos?!) não há meio de desaparecer. Mas as explicações de Marcelo pouco fizeram evoluir o assunto. Tentou-se recuperar o óbvio que ele não assumira inicialmente - agora já se lembrou que um pedido do filho estava na génese do que aconteceu. Só que já vêm tarde. Quando se tornou evidente para todos que houve um tratamento de excepção dado às duas gémeas luso-brasileiras, e mesmo que Marcelo alegue que não foi por sua intercessão que esse tratamento ocorreu, estou para ouvir, num presidente que é normalmente tão loquaz a comentar tudo o que apareça na comunicação social, a sua condenação ao eventual responsável (ou responsáveis) que fez (fizeram) com que um evidente abuso de poder invocando o seu nome tivesse acontecido... Só que ainda não ouvi nada disso. E é melhor esperar sentado.
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