24 junho 2017

OS «HAPPY ENDS» DOS ESCÂNDALOS JÁ ESQUECIDOS

(...) «a "Lista VIP" consistia, recorde-se, num programa informático para "proteger" o acesso aos processos de determinados contribuintes, com relevância política. Sempre que eram consultados os registos financeiros do Presidente da República Aníbal Cavaco Silva, do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, do Vice-Primeiro-Ministro, Paulo Portas e do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, disparava um alarme e o responsável do serviço era notificado por email.» (...) é concluído no inquérito que não existia de facto uma "lista VIP", uma vez que se tratava de um sistema experimental, limitado apenas a controlar as pesquisas sem justificação feitas nos processos de quatro figuras públicas.»

E é assim que todos estes pretensos escândalos costumam acabar cá em Portugal. Águas de bacalhau é a expressão apropriada. Paulo Núncio não se demitiu e os funcionários também não levaram uma porrada, porque "não existia uma lista VIP" (para efeitos políticos, as listas com menos de #4 itens deixaram de ser designadas como tal). Entretanto já se passaram mais de dois anos sobre os acontecimentos. E, porque há por aí alguns memorialistas que costumam evocar a falta de memória dos outros (como é o caso de José Pacheco Pereira), permitam-me recuperar o que na altura foi dito pelos intervenientes do programa Quadratura do Círculo, a destacar António Lobo Xavier. Não será de ele voltar ao assunto, recordando o que o seu colega dissera?...

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