Recebi hoje uma encomenda da Amazon e aprendi que há um novo processo ainda mais expedito de entrega das mesmas. Funciona assim: quando o distribuidor - no caso a SEUR - se aproxima do local de entrega telefona ao destinatário e pede-lhe para que este venha até à porta da rua para apanhar a encomenda que lhe é destinada. Surpreso, mas como sou pessoa cordata acedi ao pedido, saí, apanhei o elevador, cheguei à porta da rua à espera de uma explicação... que não veio, o que me provocou a pergunta inspirada de quanto é que era o desconto no frete pelos meus serviços. A pergunta pareceu surpreender o meu interlocutor, o que me levou a decidir que aquela fora a primeira, mas também a última, vez em que colaborara voluntariamente para incrementar a produtividade do ritmo de distribuição de encomendas da SEUR. Na dúvida de que o novo processo fosse uma directiva devidamente emanada da entidade patronal para o aumento da produtividade dos trabalhadores, ou de que se tratasse apenas do expediente de um trabalhador mais experto mas também mais preguiçoso, decidi-me a reclamar a bizarra ocorrência à SEUR quando me deparei com o magnífico quadro acima: dali fica a impressão de que 203 reclamações será até um número bem reduzido atendendo ao volume de distribuições que a companhia registará por dia mas, mesmo desse número tão escasso, responder apenas a 5,6% dos que se queixam é uma outra forma de dizer estou-me a cagar para vocês, seus chatos! Mesmo quando é antipático, é sempre bom constatarmos que existe esta relação aberta entre a empresa e o cliente!
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