Agora que o epíteto seminal entrou na moda para as explicações mais profundas, de uma profundidade tão subterrânea que desarme a contestação, também eu a quero experimentar aqui no blogue. Para explicar duas referências seminais que me ajudaram a compreender as limitações e a tolerar as fragilidades humanas do aparelho judiciário. A primeira referência já vem da infância e é caricatural, através desta passagem da BD O Juiz de Lucky Luke (Morris), que me fez perceber que os juízes podem não ser sempre as pessoas impolutas que se deseja que sejam. A segunda referência é muito mais recente, tem pouco mais de dois meses, e é – infelizmente – real. Neste segundo caso já não se trata de juízes mas de duas antigas procuradoras sentimentalmente aliciadas por um burlão a monte bem apessoado (e condenadas por isso...), onde se percebe quão facilmente a Lei, pretendendo-se dura (Dura Lex, Sed Lex), pode facilmente amolecer-se nas mãos de uma mulher desengraçada remetida à solidão.
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