Se num Sábado é o Expresso que publica na sua primeira página uma notícia com uma daquelas iniciativas atribuídas ao primeiro-ministro para dar mostras de contenção nas despesas governamentais (acima), no Domingo é o Público que publica por sua vez na sua (abaixo) uma daquelas em que se demonstra a ganância dos privados que não estão mesmo nada interessados nessa contenção. E a vítima nem sequer foi uma das figuras mais proeminentes da hierarquia do Estado. Percebe-se pelos envolvidos e pelos montantes que se trata de uma batalha demasiado assimétrica: numa viagem poupam-se uma ou duas centenas de euros, num almoço - para o qual o representante do Estado fora convidado! - pode malbaratar-se um milhar.
Retrospectiva e complementarmente, torna-se muito pertinente perguntarmo-nos se não haverá uma parcela dos 483.000 euros que já foram gastos este ano pelo ministério da Defesa em assessorias externas dedicada também a estes sobrecarregados carnets gastronómicos?
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