Alguns dos lapsos linguísticos que se apanham a António José Seguro serão um atestado de incompetência dos seus professores de português que não lhe conseguiram incutir a função dos adjectivos e o propósito dos superlativos. Ontem, apanhámo-lo a explicar a Clara de Sousa quanto Portugal vivia um momento muito histórico. Aceitando-se que há, na História dos países, momentos mais históricos do que outros, será que a expressão se deixa ouvir sem nos franzirmos¹? Aliás, a que poderá ela concretamente corresponder quando confrontada com momentos pouco históricos e outros apenas históricos assim-assim? É que depois da sua famigerada abstenção violenta mas construtiva, António José Seguro já devia ter progredido na compreensão que, no português, qualquer qualificativo mal aplicado ridiculariza todo o resto do discurso.
¹ Preferi esta redacção em substituição da gramaticalmente mais correcta mas audivelmente mais duvidosa: …sem que nos franzamos.
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