Tem havido um encadeamento de notícias de incidentes nos voos da TAP tão consecutivo que a sua profusão acabou por levantar suspeitas em quem estava de fora de haver uma intenção deliberada (e suspeita) por detrás. Chocou ver a generalidade da nossa comunicação social a deixar-se arrastar acefalamente para todo um ror de pequenos episódios acontecidos nos voos da TAP, sempre e só nos da TAP, a ponto de haver que concluir que aquilo só podia ser uma manobra, de que só os próprios profissionais produtores da informação é que pareceram não se aperceber. Se os incidentes em voos são frequentíssimos, noticiá-los só mesmo quando os aviões se despenham ou quando sucedem episódios excepcionais, como será o caso acima. Só que infelizmente para os promotores da campanha, esta aterragem de emergência não aconteceu num avião da TAP... Aliás, comprovando o desinteresse generalizado da informação nacional no que concerne estes assuntos, quando o referenciei para o colocar aqui, nenhum jornal português ainda o havia noticiado: esta notícia foi retirada de um jornal brasileiro. Este zelo de final de Verão em relação às operações da TAP não foi apenas suspeito sobre quem o promoveu, tornou-se sobretudo ridículo para os veículos que serviram para o promover.
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