13 setembro 2014

OLHAR O MUNDO


Se já começa a tornar-se tradicional os convidados fazerem-se aqui na internet eco das suas aparições televisivas, numa promoção e num assomo de exibicionismo que considero nas fronteiras do bom gosto, o que é inédito, e aqui assinalo, é receber uma mensagem de um anfitrião desse género de programas pela mesma via (António Mateus), personalizando o anúncio e alertando-nos para o ver (ao programa) e que digamos de sua justiça. O gesto merece a delicadeza de lhe corresponder, mas estaremos a caminho de novos meios personalizados de promover programas em plataformas de comunicação de massas? Adenda: Um bom programa, mais útil, mais sóbrio e menos pretensioso do que, por exemplo, o concorrente Sociedade das Nações da SIC Notícias (aqui não existem os seis livros da semana que nem Rogeiro nem ninguém consegue ler nesse espaço tempo, muito menos o CD de folclore usbeque que mais ninguém conhecia...) mas, ainda assim, bastante dependente das capacidades de análise e de comunicação do convidado, neste caso muito bem servidas com a colaboração de Francisco Seixas da Costa.

2 comentários:

  1. Se, como referiu, entendeu positiva a minha colaboração no programa, cuja utilidade informativa e formativa também reconheceu, por que razão acha "assomo de exibicionismo" e "nas fronteiras do bom gosto" que eu dê a conhecer às pessoas que habitualmente me seguem nas redes sociais - e só a essas, as quais, aliás, se o fazem, deverá ser porque estão interessadas em acompanhar o que digo ou escrevo - as minhas prestações de natureza pública? No passado, em comentários ao meu blogue e em notas no FB, várias pessoas lamentaram não terem tido conhecimento prévio de entrevistas ou palestras que proferi. Essa foi razão que me fez menos "discreto", também no entendimento de que, quando escrevo ou falo em público, o não faço para mim, mas para os outros lerem, verem ou ouvirem. Por isso, acho natural que se chame a atenção dos meus leitores habituais nessas ocasiões, mas respeito que a sua visão não coincida com a minha. Cumprimentos cordiais

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  2. Tenho porventura o pecado de sobrevalorizar em excesso a virtude da modéstia. Incomoda-me um texto donde se possa extrair um propósito de auto-promoção embora perceba as suas explicações para as circunstâncias em que isso é feito. Eu até posso conceber um discurso qualificado tão imodestamente de “urbi et orbi” como os do papa na praça de S. Pedro em Roma, desde que não seja o próprio Francisco (o papa, não o meu interlocutor) a anunciar de véspera que “amanhã venho cá discursar dali da varanda”. Quanto ao resto, reafirmo o que escrevi, de como as suas intervenções deram um grande elã ao programa do António Mateus. Tem todas as condições para se tornar numa estrela televisiva.

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