Por falar em desculpas, assunto pontualmente em voga, depois das pedidas por Kevin Rudd na Austrália aos aborígenes, se a França desse em pedir desculpas pelos desmandos que os seus exércitos andaram a provocar por essa Europa fora durante o período napoleónico, a pessoa indicada para as apresentar seria naturalmente Nicolas Sarkozy, o sucessor de Napoleão. Todavia, pessoalmente, se os antepassados do lado paterno do actual presidente francês participaram nas guerras desse período, como húngaros eles encontrar-se-iam do outro lado, entre os vencidos de Austerlitz… E os do lado materno, não participaram, certamente: eram súbditos do Sultão… 
16 fevereiro 2008
PORQUE PEDIR DESCULPAS MUITO RECTROACTIVAS PODE TORNAR-SE UM EXERCÍCIO RIDÍCULO…
Por falar em desculpas, assunto pontualmente em voga, depois das pedidas por Kevin Rudd na Austrália aos aborígenes, se a França desse em pedir desculpas pelos desmandos que os seus exércitos andaram a provocar por essa Europa fora durante o período napoleónico, a pessoa indicada para as apresentar seria naturalmente Nicolas Sarkozy, o sucessor de Napoleão. Todavia, pessoalmente, se os antepassados do lado paterno do actual presidente francês participaram nas guerras desse período, como húngaros eles encontrar-se-iam do outro lado, entre os vencidos de Austerlitz… E os do lado materno, não participaram, certamente: eram súbditos do Sultão… 
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Espectáculo!
ResponderEliminarCaro amigo
ResponderEliminarPedir as desculpas, é verdade está limitado pelo tempo e não têm valor enquanto as vítimas da injustiça ainda não viviam.
Também eu não me prepara para receber as desculpas de Portugal para que mercenários portugueses estivessem presentes nas tropas de Filipe segundo e, pilharam Antuérpia (Spaanse furie 4 Novembro 1576) e mataram milhares dos seus cidadãos.
Cumprimentos http://blog.seniorennet.be/lisboa
Caro Theo:
ResponderEliminarO exemplo que destaca abre toda uma nova possibilidade de desculpas a pedir. Para além daqueles que foram responsáveis politicamente pelos actos condenáveis (no caso que refere a Espanha), se se pode colocar a hipótese de que outros países serem responsabilizados por causa do comportamento dos seus nacionais, como é o caso dos mercenários portugueses na Antuérpia do Século XVI, então será que também se pode pedir responsabilidades ao soldados “belgas” incorporados nos exércitos franceses que invadiram Portugal por três vezes no início do Século XIX?
Como conhecedor de Portugal e da História portuguesa deve saber bem que os soldados de Napoleão não deixaram por cá muitas saudades…
Cumprimentos de um “invadido”, que não guardou rancor aos belgas… nem aos franceses…
Ninguém está inocente no vórtice da violência na e da História.
ResponderEliminarA escravatura, a inquisição, o colonialismo, o neocolonialismo, o pós-colonialismo, o racismo, a segregação e o desrespeito pelas minorias, as ditaduras, a exploração do ser humano em todas as suas vertentes, etc.
Estes pedidos de desculpa serôdios, que de vez em quando nos chegam dos mais diversos quadrantes, são antes de tudo um aliviar de consciências mal dormidas e muitas das vezes têm finalidades pouco transparentes, para não dizer obscuras.
A hipocrisia é uma “instituição hábil” que sabe o que faz…
Caro amigo
ResponderEliminarNa Bélgica há deportado 24000 súbditos judaicos de nacionalidade Belga para os campos de concentração. Em alguns casos ocorreram isto com a colaboração consciente das autoridades ou por ignorância talvez. Apenas 2000 dos 24000 sobreviveram a exterminação nos campos .Não precisas de pedir desculpa??
cumprimentos de Antuérpia
Claro que sim, Theo. Claro que era preciso pedir-lhes desculpa e logo em 1945, quando regressaram dos campos de concentração na Alemanha.
ResponderEliminarPediram-lhes?