Entre a linguagem litúrgica do esquerdismo clássico contava-se aquela deliciosa expressão: partir os dentes à reacção. Passados quase vinte anos da Queda do Muro, e descontados os exageros de propaganda de época, fica-nos a constatação que, por detrás dos aspectos folclóricos da nomenclatura (como as Republicas Populares do Congo, Angola, Benim ou Moçambique) e da emblemática (com estrelas, foices, martelos, metralhadoras e restante ferramental afixado nas bandeiras), nunca qualquer regime da África negra registou qualquer realização significativa no campo das transformações sociais pela igualdade – aquela coisa a que se chamava socialismo…
Não se pode dizer que tenha sido por falta de tentativas, elas foram várias, algumas até com a ajuda do exterior e do próprio missionário da grande revolução mundial moderna, Ernesto Che Guevara, que se envolveu numa tentativa relativamente ignorada de promover a revolução no Congo em 1965, que fracassou completamente, como o próprio Che veio a reconhecer, antes de mudar de continente… Actualmente, as histórias das fortunas que foram acumuladas pelos dirigentes africanos e pela classe dominante que os rodeia têm muito mais a ver com as circunstâncias locais de cada país do que com as ideologias que proclamaram professar no passado – veja-se o caso angolano…
Se calhar, são as barbas de Marx que não se dão bem com aquele calor húmido…
Não se pode dizer que tenha sido por falta de tentativas, elas foram várias, algumas até com a ajuda do exterior e do próprio missionário da grande revolução mundial moderna, Ernesto Che Guevara, que se envolveu numa tentativa relativamente ignorada de promover a revolução no Congo em 1965, que fracassou completamente, como o próprio Che veio a reconhecer, antes de mudar de continente… Actualmente, as histórias das fortunas que foram acumuladas pelos dirigentes africanos e pela classe dominante que os rodeia têm muito mais a ver com as circunstâncias locais de cada país do que com as ideologias que proclamaram professar no passado – veja-se o caso angolano…
Se calhar, são as barbas de Marx que não se dão bem com aquele calor húmido…
Nem mais. O colonialista bem escanhoado teve sempre mais exito. desde o tempo da navalha até ao da Philishave, com um ligeiro intervalo pelo meio no qual deixou crescer a pera.
ResponderEliminarBoa semana
Desejo-lhe igualmente votos de uma boa semana.
ResponderEliminarCaro A.Teixeira, desculpe ma snão concordo.
ResponderEliminarNada,Nada, mas absolutamente nada bate a frase de uma alucinada que eu me lembro de ver nos tempos de antena da RTP, em 75 ou 76, creio que em 76.
Aos berros a gritar"
CADA DEPUTADO DA AOC,SERÁ UMA ESPINHA CRAVADA NA GARGANTA DO CUNHAL"
Por isso essa de " partir os dentes à reacção" é um pequeno pormenor de rodapé.
Espinhas cravadas é que é o produto original...
Dissidentex
A AOC era um espectáculo!
ResponderEliminarEm programas políticos de humor que grande evolução até às Escolhas de Marcelo...