28 fevereiro 2008

CONSIDERAÇÕES SOBRE UMA DEFINIÇÃO QUE NEM CHEGA A SER ESCATOLÓGICA

Alguém me aconselhou a aqui dar uma explicação prévia sobre uma classificação que às vezes costumo empregar na intimidade, quando quero classificar um certo tipo de textos (ou discursos) que é frequentemente utilizado por aí. A classificação é a de Um Traque na Casa de Banho e a expressão nem chega a ser escatológica porque, assim como os textos a que atribuo a classificação são tradicionalmente pouco práticos e/ou concretos, também a designação que emprego não chega a conter matéria de facto
Explicando-me melhor: na Casa de Banho, porque independentemente da sua notoriedade e agressividade aparente, são escritos (dados) em recato e beneficiam sempre da indulgência com que se aceita a sua existência naqueles locais; Traque porque, como os genuínos, aqueles textos talvez aliviem os seus autores e, porventura, os seus leitores, mas apenas se ficam pelas aparências e em nada costumam contribuir para a resolução do verdadeiro problema que nos faz estar ali sentados, naquela função

3 comentários:

  1. Tão inteligente e tão óbvio que duvido que (eles) compreendam.
    Um grande-pequeno- post.

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  2. Posso lembrar-me de uma enorme quantidade de sentenças de várias importantes personalidades, a que essa definição assenta que nem uma luva. Mais escatológicos que os ditos cujos.

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  3. lololol

    Ah esse humor non sense!
    Achas que os autores desses textos percebem?

    ;)

    Cristina Loureiro dos Santos

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