
Se os dois primeiros deficits se explicarão logo pela própria designação, o da atenção poderá ser sintetizado pela existência na vida política americana de ciclos eleitorais demasiado curtos (2 anos entre eleições legislativas e 4 anos entre presidenciais), o que força o poder executivo, condicionado pela opinião pública e pelos consequentes resultados eleitorais, a buscar soluções que tenham uma recompensa política imediata.

Como diria Paulo Bento, é com toda a tranquilidade que aparecem documentários onde os inquiridos – alguns deles com formação universitária… – aprovam invasões e bombardeamentos a países inexistentes ou aliados dos Estados Unidos ou saúdam a chegada de países como o Canadá à era do avião a jacto ou da rádio FM… E é com esta matéria prima de ingenuidade e ignorância que se constroem os resultados das sondagens nos Estados Unidos…

Hoje, quando passam dez anos da morte da princesa Diana, percebe-se quanto as sociedades ocidentais evoluíram e como o Império britânico, se tivesse sobrevivido até à actualidade, seria uma realidade distinta da do período vitoriano, e muito semelhante nos seus defeitos ao Império norte-americano moderno… Onde é que a Rainha Vitória (1819-1901) se teria vergado às pressões populares na evocação de uma sua ex-nora tonta e caprichosa como aconteceu com a sua trineta Elizabeth?

Vitória foi Vitória, e a menina Diana foi a nau qu'a trineta Elizabeth não soube governar...
ResponderEliminarNão culpo a Diana, ela tinha tanto direito como o Carlos, de por os ditos.
ResponderEliminarAgora aquela ostentação face aos media é culpa de quem a adorava (literalmente).