Tudo o que está associado a esta história mais recente do estatuto dos jornalistas é, excluída a desproporcionada atenção que os profissionais do sector lhe atribuem e quando devidamente encarada, tipicamente banal do que costuma acontecer. O presidente Cavaco Silva vetou-o politicamente, o ministro dos assuntos parlamentares Augusto Santos Silva procura minimizar o incidente de uma forma grosseiramente desajeitada, quem costuma prestar atenção a esses pormenores, como, por exemplo, o bloguista Paulo Gorjão, indigna-se com o mau jeito da resposta ministerial e os suficientemente estúpidos para engolir a argumentação canhestra do ministro estão de férias e estão-se cagando para o assunto.
Há ocasiões em que a necessidade das agências de comunicação na intermediação política e a própria gramática da comunicação política em uso me parecem idênticas a uma transmissão da RDP, Antena 2, alargando os meus horizontes musicais à custa da audição das obras-primas de Pierre Boulez (clicar aqui para ouvir uma delas): objectivamente intragáveis...
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