Estima-se que os Albaneses ou, mais precisamente, os seus antepassados, designados por Ilírios, apareceram nos Balcãs ocidentais, por volta do século XII a.C. De uma forma mais rigorosa, o que se pode dizer é que, a partir das evidências arqueológicas, se constata que existe uma ruptura significativa no material arqueológico encontrado nas escavações por volta dessa época. Quer os objectos encontrados, quer a própria estrutura dos túmulos, modificaram-se.
As análises dos historiadores do século passado enquadravam estes achados com uma descrição dos acontecimentos (e similares - como acontecia também com os povos gregos mais antigos) bastante viva: grupos tribais avançando metodicamente, vindos de norte, com os seus carros e os seus rebanhos, e eliminando a população residente. Actualmente, a perspectiva que se tem é menos dramática: a modificação nos métodos de enterro pode querer dizer uma modificação total da população, mas também pode apenas ser interpretada como a adopção de novos e melhores métodos, sem ser necessária a chegada de levas maciças de imigrantes.
Neste último cenário, a cultura antiga desaparece mas sem ser preciso explicar a extinção pela ocorrência de uma carnificina. Nos tempos mais recentes, constata-se que tanto o Cristianismo como o Islão penetraram em África, alteraram os hábitos religiosos locais, sem que se tivesse verificar uma substituição das populações locais. A população biológica permaneceu basicamente a mesma, foram os aspectos culturais da sua civilização que se modificaram.
Será possível, senão mesmo mais provável (entre duas opções, sem outros indícios materiais, é mais razoável – embora menos interessante – adoptar aquela que se revelar menos sangrenta), que algo de semelhante se tivesse passado nos Balcãs ocidentais do século XII a.C. Em consequência, os povos aí residentes (resultado de uma mistura em proporções desconhecidas entre residentes e recém chegados) adoptaram as práticas culturais que hoje os historiadores designam genericamente por ilírias.
Os testemunhos escritos que existem dos Ilírios são essencialmente indirectos: no período clássico grego, estes últimos identificavam como ilírios os povos vizinhos que habitavam a Norte e a Oeste do seus territórios europeus. Mas não existem registos escritos próprios dos Ilírios e torna-se necessário recorrer aos vestígios arqueológicos e às análises linguísticas para esboçar a sua história primitiva. A opinião mais consensual dos académicos é que, por essa altura, os Ilírios dominavam na região que é composta, actualmente, tanto pela Albânia como pela ex-Jugoslávia. Os seus descendentes permaneceram continuamente nas regiões montanhosas da moderna Albânia desde o Século XII a.C. até a actualidade, e nesse sentido, os albaneses podem reivindicar uma ascendência ilíria muito antiga. No resto do seu antigo território, houve outras culturas que vieram a tomar o seu lugar.
O albanês é um idioma indo-europeu, mas sem parentes próximos; acredita-se que seja a única língua sobrevivente dos diversos dialectos ilírios do passado. Algumas teorias atribuem-lhe um parentesco próximo com a língua etrusca, hoje extinta, usada na península italiana. Mas a análise linguística é aqui dificultada pelo facto do mais antigo documento escrito em albanês só datar de 1554 (ao contrário do que acontece com os idiomas eslavos, de que existem registos escritos bem mais antigos, para não mencionar já o caso do grego), o que deixa um campo aberto à especulação de como teria evoluído durante os 2.000 anos anteriores. A análise linguística fica assim muito condicionada à onomástica (o processo de formação das designações dos locais), à comparação das designações dos objectos de uso corrente e a um enorme esforço dedutivo a partir destes escassos dados. Mas é certo que, já no século IV a.C., os gregos e os ilírios só se podiam entender por intermédio de intérpretes, ao contrário do que acontecia, por exemplo, com os macedónios – que (afirmam os gregos), “maltratavam” a língua, mas não a ponto de a tornar incompreensível. Para além das diferenças no sucesso das suas carreiras como conquistadores, havia outras distinções profundas entre as figuras de Alexandre Magno e de Pirro.
A arqueologia é uma segunda fonte de informações para traçar a história dos albaneses. Existe uma evolução contínua e lógica nas práticas de enterro, no vestuário e nas demais formas de expressão cultural desde os anos do século XII a.C. até à Idade Média. Com base nisto, e complementado com a falta de registos em períodos históricos de uma significativa imigração de um grupo cultural distinto para aquela região, justifica-se existir um certo consenso à volta da opinião que os antigos Ilírios se transformaram nos modernos Albaneses.
A afirmação da Albânia como nação independente deu-se em 1912. A retirada do poder otomano acabou por deixar os antigos auxiliares preferenciais (como muçulmanos) do Império Turco, na situação ingrata de ter de defender o seu território contra a cobiça e a animosidade dos seus vizinhos eslavos e grego. O grau de preparação do novo país era lamentável – por força das regras internas do Império Otomano, a educação processava-se de acordo com a confissão religiosa, com os muçulmanos a aprenderem o alfabeto árabe, os ortodoxos, o grego, e os católicos, o latino. E o desenvolvimento económico seguia o mesmo padrão – a Albânia só inaugurou a sua primeira via-férrea em 1947...
Conhecendo este enquadramento histórico, que colocava a Albânia genuinamente na cauda da Europa* em índices de desenvolvimento, torna-se incompreensível (para além de poder ser descaradamente divertido, quando observado à posteriori) a relevância assumida pela Albânia na disputa ideológica no movimento comunista internacional, que arrastou consigo movimentos comunistas radicais por essa Europa fora (entre nós, houve a UDP, onde militaram tantas figuras interessantes da nossa actualidade política – Jorge Coelho, José Manuel Fernandes…) que consideravam aquela sociedade subdesenvolvida escondida por detrás de um muro de silêncio como a referência da sociedade socialista a construir… Para remate do disparate, vale a pena contar o episódio de época da abertura da Albânia ao turismo, em 1970, limitado no início aos cidadãos da República Democrática Alemã, onde não houve inscrições porque o roteiro estabelecido para a viagem impunha que o turista participasse, obrigatoriamente, na campanha da colheita da batata…
Os Albaneses ultrapassam hoje os cinco milhões. Mais de três milhões vivem na Albânia propriamente dita, e perto de outros dois milhões, dispersam-se pelas regiões adjacentes, o Montenegro (onde constituem 6,5% da população), a Macedónia moderna (onde são quase 20%), e a, recentemente muito famosa, região do Kosovo, onde estão em maioria (71% da população). Outras pequenas comunidades existem, quer no Norte da Grécia, quer no Sul de Itália, sendo esta última o resultado de um contínuo tráfego marítimo no sul do Adriático que nem o fechado regime comunista do pós guerra (1945-90) conseguiu interromper. Em termos históricos, durante o domínio otomano turco, por razões que presumivelmente se ligariam com a acentuação da sua distinção cultural, os albaneses converteram-se em massa ao Islão. Mas hoje, ainda existe uma minoria de confissão cristã (estimada em 30%), quer ortodoxa (a sul), quer católica (a norte), entre a comunidade de cultura albanesa. No entanto, a política anti religiosa seguida pelo regime comunista (1945-90), transformou qualquer análise sobre as confissões religiosas dos albaneses de estimativas em meras conjecturas. Os ortodoxos são apadrinhados e protegidos de uma forma não disfarçada pelo governo grego, que lhes dá um estatuto de gregos étnicos, que é mais descaradamente político do que sociologicamente verdadeiro.
É contudo importante referir que, por detrás da aparente homogeneidade com que um estrangeiro percepciona a cultura albanesa, existe uma forte clivagem entre duas comunidades distintas: os Ghegs, a norte, e os Tosks, a sul. Para além de usarem dois dialectos coloquiais diferentes (com uma evolução distinta de perto de 1.000 anos) que, por vezes, se tornam incompreensíveis entre si, a expressão das diferenças entre as duas comunidades extravasa para o vestuário tradicional, o folclore e os costumes em geral. Simplificadamente, embora a xenofobia e o isolacionismo seja uma característica comum à mentalidade albanesa em geral (note-se que a capital albanesa, Tirana, é uma cidade interior - mau grado as costas mediterrânicas e os bons portos que o país tem), pode-se definir a mentalidade Gheg como mais fechada sobre si mesma, enquanto que os Tosks representam uma linha mais virada para o exterior – o que é consubstanciado pelo facto das comunidades albanesas em Itália e na Grécia serem Tosks.
Apenas umas palavras finais em relação com a questão do Kosovo: a região tem uma importância histórica crucial para os Sérvios, devido às batalhas de resistência que ali foram travadas (embora perdidas) contra os invasores otomanos, no século XIV, e os sérvios já constituíram, no passado, uma fracção bastante significativa da população ali residente (embora como exemplo seja um pouco forçado, imagine-se Portugal a ceder a Batalha, os terrenos de Aljubarrota, o Mosteiro de Santa Maria da Vitória...); para os albaneses, conscientes da sua ascendência ilíria, isso não passa de alguns séculos, quando se compara com a sua presença de mais de 3.000 anos naquela região, um argumento que é reforçado pelo facto de, actualmente, serem ali maioritários, e de uma forma clara. Mas, ao fim e ao cabo, isto são apenas argumentos... Compete à política real dar-lhes a expressão conveniente. Parece apontar para a constituição de um segundo estado albanês, com a previsível independência do Kosovo, onde predominam os Ghegs. Mas iludem-se aqueles que esperam que essa decisão seja uma solução; é apenas uma evolução do mesmo problema para um novo patamar mais complexo…
* Por sistema, sempre que apareçam aquelas notícias de jornal mencionando indicadores em que se conclui sempre que Portugal está na cauda da Europa, verifiquem se eles são comparados com os da Albânia, Bulgária ou Roménia (entre outros países)... É que isso que raramente acontece para que não se estrague o teor depressivo do artigo…
As análises dos historiadores do século passado enquadravam estes achados com uma descrição dos acontecimentos (e similares - como acontecia também com os povos gregos mais antigos) bastante viva: grupos tribais avançando metodicamente, vindos de norte, com os seus carros e os seus rebanhos, e eliminando a população residente. Actualmente, a perspectiva que se tem é menos dramática: a modificação nos métodos de enterro pode querer dizer uma modificação total da população, mas também pode apenas ser interpretada como a adopção de novos e melhores métodos, sem ser necessária a chegada de levas maciças de imigrantes.
Neste último cenário, a cultura antiga desaparece mas sem ser preciso explicar a extinção pela ocorrência de uma carnificina. Nos tempos mais recentes, constata-se que tanto o Cristianismo como o Islão penetraram em África, alteraram os hábitos religiosos locais, sem que se tivesse verificar uma substituição das populações locais. A população biológica permaneceu basicamente a mesma, foram os aspectos culturais da sua civilização que se modificaram.
Será possível, senão mesmo mais provável (entre duas opções, sem outros indícios materiais, é mais razoável – embora menos interessante – adoptar aquela que se revelar menos sangrenta), que algo de semelhante se tivesse passado nos Balcãs ocidentais do século XII a.C. Em consequência, os povos aí residentes (resultado de uma mistura em proporções desconhecidas entre residentes e recém chegados) adoptaram as práticas culturais que hoje os historiadores designam genericamente por ilírias.
Os testemunhos escritos que existem dos Ilírios são essencialmente indirectos: no período clássico grego, estes últimos identificavam como ilírios os povos vizinhos que habitavam a Norte e a Oeste do seus territórios europeus. Mas não existem registos escritos próprios dos Ilírios e torna-se necessário recorrer aos vestígios arqueológicos e às análises linguísticas para esboçar a sua história primitiva. A opinião mais consensual dos académicos é que, por essa altura, os Ilírios dominavam na região que é composta, actualmente, tanto pela Albânia como pela ex-Jugoslávia. Os seus descendentes permaneceram continuamente nas regiões montanhosas da moderna Albânia desde o Século XII a.C. até a actualidade, e nesse sentido, os albaneses podem reivindicar uma ascendência ilíria muito antiga. No resto do seu antigo território, houve outras culturas que vieram a tomar o seu lugar.
O albanês é um idioma indo-europeu, mas sem parentes próximos; acredita-se que seja a única língua sobrevivente dos diversos dialectos ilírios do passado. Algumas teorias atribuem-lhe um parentesco próximo com a língua etrusca, hoje extinta, usada na península italiana. Mas a análise linguística é aqui dificultada pelo facto do mais antigo documento escrito em albanês só datar de 1554 (ao contrário do que acontece com os idiomas eslavos, de que existem registos escritos bem mais antigos, para não mencionar já o caso do grego), o que deixa um campo aberto à especulação de como teria evoluído durante os 2.000 anos anteriores. A análise linguística fica assim muito condicionada à onomástica (o processo de formação das designações dos locais), à comparação das designações dos objectos de uso corrente e a um enorme esforço dedutivo a partir destes escassos dados. Mas é certo que, já no século IV a.C., os gregos e os ilírios só se podiam entender por intermédio de intérpretes, ao contrário do que acontecia, por exemplo, com os macedónios – que (afirmam os gregos), “maltratavam” a língua, mas não a ponto de a tornar incompreensível. Para além das diferenças no sucesso das suas carreiras como conquistadores, havia outras distinções profundas entre as figuras de Alexandre Magno e de Pirro.
A arqueologia é uma segunda fonte de informações para traçar a história dos albaneses. Existe uma evolução contínua e lógica nas práticas de enterro, no vestuário e nas demais formas de expressão cultural desde os anos do século XII a.C. até à Idade Média. Com base nisto, e complementado com a falta de registos em períodos históricos de uma significativa imigração de um grupo cultural distinto para aquela região, justifica-se existir um certo consenso à volta da opinião que os antigos Ilírios se transformaram nos modernos Albaneses.
A afirmação da Albânia como nação independente deu-se em 1912. A retirada do poder otomano acabou por deixar os antigos auxiliares preferenciais (como muçulmanos) do Império Turco, na situação ingrata de ter de defender o seu território contra a cobiça e a animosidade dos seus vizinhos eslavos e grego. O grau de preparação do novo país era lamentável – por força das regras internas do Império Otomano, a educação processava-se de acordo com a confissão religiosa, com os muçulmanos a aprenderem o alfabeto árabe, os ortodoxos, o grego, e os católicos, o latino. E o desenvolvimento económico seguia o mesmo padrão – a Albânia só inaugurou a sua primeira via-férrea em 1947...
Conhecendo este enquadramento histórico, que colocava a Albânia genuinamente na cauda da Europa* em índices de desenvolvimento, torna-se incompreensível (para além de poder ser descaradamente divertido, quando observado à posteriori) a relevância assumida pela Albânia na disputa ideológica no movimento comunista internacional, que arrastou consigo movimentos comunistas radicais por essa Europa fora (entre nós, houve a UDP, onde militaram tantas figuras interessantes da nossa actualidade política – Jorge Coelho, José Manuel Fernandes…) que consideravam aquela sociedade subdesenvolvida escondida por detrás de um muro de silêncio como a referência da sociedade socialista a construir… Para remate do disparate, vale a pena contar o episódio de época da abertura da Albânia ao turismo, em 1970, limitado no início aos cidadãos da República Democrática Alemã, onde não houve inscrições porque o roteiro estabelecido para a viagem impunha que o turista participasse, obrigatoriamente, na campanha da colheita da batata…
Os Albaneses ultrapassam hoje os cinco milhões. Mais de três milhões vivem na Albânia propriamente dita, e perto de outros dois milhões, dispersam-se pelas regiões adjacentes, o Montenegro (onde constituem 6,5% da população), a Macedónia moderna (onde são quase 20%), e a, recentemente muito famosa, região do Kosovo, onde estão em maioria (71% da população). Outras pequenas comunidades existem, quer no Norte da Grécia, quer no Sul de Itália, sendo esta última o resultado de um contínuo tráfego marítimo no sul do Adriático que nem o fechado regime comunista do pós guerra (1945-90) conseguiu interromper. Em termos históricos, durante o domínio otomano turco, por razões que presumivelmente se ligariam com a acentuação da sua distinção cultural, os albaneses converteram-se em massa ao Islão. Mas hoje, ainda existe uma minoria de confissão cristã (estimada em 30%), quer ortodoxa (a sul), quer católica (a norte), entre a comunidade de cultura albanesa. No entanto, a política anti religiosa seguida pelo regime comunista (1945-90), transformou qualquer análise sobre as confissões religiosas dos albaneses de estimativas em meras conjecturas. Os ortodoxos são apadrinhados e protegidos de uma forma não disfarçada pelo governo grego, que lhes dá um estatuto de gregos étnicos, que é mais descaradamente político do que sociologicamente verdadeiro.
É contudo importante referir que, por detrás da aparente homogeneidade com que um estrangeiro percepciona a cultura albanesa, existe uma forte clivagem entre duas comunidades distintas: os Ghegs, a norte, e os Tosks, a sul. Para além de usarem dois dialectos coloquiais diferentes (com uma evolução distinta de perto de 1.000 anos) que, por vezes, se tornam incompreensíveis entre si, a expressão das diferenças entre as duas comunidades extravasa para o vestuário tradicional, o folclore e os costumes em geral. Simplificadamente, embora a xenofobia e o isolacionismo seja uma característica comum à mentalidade albanesa em geral (note-se que a capital albanesa, Tirana, é uma cidade interior - mau grado as costas mediterrânicas e os bons portos que o país tem), pode-se definir a mentalidade Gheg como mais fechada sobre si mesma, enquanto que os Tosks representam uma linha mais virada para o exterior – o que é consubstanciado pelo facto das comunidades albanesas em Itália e na Grécia serem Tosks.
Apenas umas palavras finais em relação com a questão do Kosovo: a região tem uma importância histórica crucial para os Sérvios, devido às batalhas de resistência que ali foram travadas (embora perdidas) contra os invasores otomanos, no século XIV, e os sérvios já constituíram, no passado, uma fracção bastante significativa da população ali residente (embora como exemplo seja um pouco forçado, imagine-se Portugal a ceder a Batalha, os terrenos de Aljubarrota, o Mosteiro de Santa Maria da Vitória...); para os albaneses, conscientes da sua ascendência ilíria, isso não passa de alguns séculos, quando se compara com a sua presença de mais de 3.000 anos naquela região, um argumento que é reforçado pelo facto de, actualmente, serem ali maioritários, e de uma forma clara. Mas, ao fim e ao cabo, isto são apenas argumentos... Compete à política real dar-lhes a expressão conveniente. Parece apontar para a constituição de um segundo estado albanês, com a previsível independência do Kosovo, onde predominam os Ghegs. Mas iludem-se aqueles que esperam que essa decisão seja uma solução; é apenas uma evolução do mesmo problema para um novo patamar mais complexo…
* Por sistema, sempre que apareçam aquelas notícias de jornal mencionando indicadores em que se conclui sempre que Portugal está na cauda da Europa, verifiquem se eles são comparados com os da Albânia, Bulgária ou Roménia (entre outros países)... É que isso que raramente acontece para que não se estrague o teor depressivo do artigo…
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