...tem muito esforço envolvido. Não fosse esse esforço e não se compreenderia esta última pulsão de António Barreto para dar entrevistas encadeadas a falar de si e dos seus pensamentos mas sobretudo dos tempos de reforma agrária. Ele foi ao Expresso e depois à Visão ainda no mês passado, depois, já este mês, ao Observador e ainda hoje o podemos apreciar em mais uma entrevista dada agora à Lusa e reproduzida pelo Diário de Notícias e outros órgãos de comunicação, incluindo a página do Sapo24 onde o vemos exibindo nas mãos a muito provável causa de tanto frenesim: o livro Anatomia de uma Revolução, acabado de reeditar (a edição original é de há 30 anos), mas agora com prefácio mais modernizado de Maria de Fátima Bonifácio. Acabado de sair, cá tenho o livro ainda por ler, à espera de tempo, mas gostaria de assinalar que eu costumo estar atento às opiniões de António Barreto mas prefiro quando ele tem novas ideias para nos expor, não quando tem um livro antigo para nos vender... Tanto mais que, se em 1987, a questão política da posse da terra já interessava pouco, hoje a agricultura é um sector tão marginal da economia que não interessa mesmo nada.
Sem comentários:
Enviar um comentário