Há cinquenta anos, aquela cena em que o militar possante mas falho de cérebro entra e sai de cena com o mesmo riso idiota (Hi!Hi!Hi!Hi!Hi!) era uma piada. Hoje tenho dúvidas que a compreendam...
Para me socorrer apenas de uma cena do quotidiano bem recente, temos um réu que acaba o seu julgamento condenado a quatro anos e dois meses de prisão com pena suspensa, e que vem proclamar-se vitorioso diante de uma chusma de câmaras e microfones acéfalos que nem o contestaram. É que a condenação por três crimes de falsificação de documentos e um de fraude fiscal qualificada não é a mesma coisa do que uma absolvição.
Há a conjuntura e há o protagonista, e mesmo se este último continuar a rir mesmo quando levado em braços pelos camaradas (como acima) então é porque não está tudo bem...
Sem comentários:
Enviar um comentário