Com a proliferação das aparelhagens individuais que também fotografam, o que eu estranho é que não haja uma cobertura mediática mais intensiva a episódios como o supra. Será, creio, mais por falta de publicitação do que por falta de cobertura, que as imagens de profissionais de saúde a dormir (literalmente) na forma a altas horas da madrugada devem abundar por aí. E isso acontecerá talvez porque a publicitação destas cenas desfará o mito, criado também pela média (mas que aproveita sobretudo à reputação dos que lá servem), que nas urgências de um hospital vive-se sempre a um ritmo de frenesim ao jeito da saudosa série televisiva ER (abaixo). Muitas vez acontece mesmo, sobretudo quando as urgências se tornam notícia de primeira página de jornal. Mas outras vezes são de uma pacatez de dar vontade de não chatear o médico (acima, à direita), coitado... E os doentes que por ele aguardam, já agora, porque não esperam mais uma horita ou duas?
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