Num mundo de que nos orgulhamos estar sempre em evolução ele há coisas que parecem que não mudam. Entre os pormenores da formação que adquiri há várias décadas, alguns deles sem ser em qualquer grande empresa mas aprendidos à própria custa, contava-se a certeza de que quando o entrevistador para um emprego adoptava um discurso prévio como o que está transcrito acima - gabando a sua empresa como escola de formação de quadros, etc. - ir-se-ia seguir a proposta de um ordenado que era uma merda. Era o tempo em que ainda não era politicamente incorrecto comparar aquele discurso ao da conversa de um cigano a vender um burro. O que eu não me lembro era de ler os jornais a endossar o discurso por verdadeiro como agora se lê neste artigo do Observador... Lembro-me do homem da Regisconta (abaixo) mas isso como publicidade assumida... É que eu até posso aceitar que as organizações sem fins lucrativos (militares, policiais, de assistência social, etc.) se utilizem daquele engodo da experiência que fornecem em troca de ordenados miseráveis. É uma fraude, mas absolvível. Agora, a Novabase, a EDP, a Sonae?...
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