09 setembro 2017

O ARMAGEDÃO

Foi em 9 de Julho deste ano, há escassos dois meses, que Nuno Rogeiro descreveu o Armagedão que constituía «o furto de dezenas de armas anticarro» em Tancos, «o mais grave de toda a história da Aliança Atlântica. Sem exagero.» Daquela vez era de temer pelas vidas. E pur si muove, continuamos milagrosamente sobrevivos dois meses depois. Sem exagero. E felizmente parece estar tudo na paz do senhor. Aí é que a ausência de explicações por parte dos militares, depois de tanto tempo, é que é capaz de ser exagerada... Mas d«a torneira da indignação» não pingou uma gota que se visse. Por tudo isto, considero que Nuno Rogeiro talvez não seja a pessoa mais indicada para nos falar da Coreia do Norte... ou doutros assuntos sérios. O Nuno faz-me lembrar o Pedro, aquele rapazito que guardava ovelhas e que se divertia à brava a ver lobos que não existiam. E falar de armas termonucleares não faz sentido quando o enfâse a tratar de assuntos menores se torna tão exagerado. É infantil. Sem exagero.

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