Jaime Gama de punho erguido e camisa de manga curta, proletário em pose revolucionária, ao lado de Mário Soares e de um António Barreto (ainda sem óculos!) que, não arregaçando o punho, exibe o autocolante de um na lapela que quase é maior que a lapela. Ainda não era sequer o peixe de águas profundas e como estavam longe os tempos do Observador...
Pois eu acho piada ao cavalheiro de cavanhaque, com um fato de corte datado dos anos 60 e de camisa de punhos duplos (é notória a desproporção entre as mangas da camisa e do fato - umas curtas, outras larguíssimas), ainda com aquele visual característico dos anos do fim do Estado Novo. Confesso que não sei quem seja.
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