Há quarenta anos, o sindicato dos trabalhadores da construção civil do distrito de Lisboa comprava uma meia página de um vespertino da capital (abaixo à esquerda) para nela publicar um comunicado seu onde se rematava: Não a uma solução de direita - Apoio aos militares e unidades progressistas - Não aos saneamentos à esquerda no governo militar de Lisboa.
Quarenta anos depois, quem dirige a CIP já não precisa de comprar espaço em jornal, apenas de se pôr a jeito para uma entrevista (à RR) onde passe os seus recados: "Se houver legislação contrária aos interesses das empresas (...) aí teremos que travar novos combates. (...) Travaremos esses combates, (...) porque há linhas, vamos chamar-lhes vermelhas, das quais não abdicaremos.
Seja no PREC 1, seja no PREC 2, é sempre um prazer ver organizações operárias e patronais a evitarem imiscuir-se na política dura e dedicarem-se às suas funções de concertação social...
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