14 novembro 2015

A DONA MARIA LUÍS PERGUNTA SE OS CONTRIBUINTES TROUXERAM... O CASAQUINHO

Como se ouve no anúncio do euromilhões, há coisas que não vão mudar. Originalmente ouviram-se garantias enfáticas prestadas por Maria Luís Albuquerque de que o novo BES não traria encargos aos contribuintes. À época o Novo Banco era também designado por BES «bom»; mas o tempo terá demonstrado que afinal não era assim tão «bom» e teria as suas deficiências. Agora precisa de apresentar em duas semanas um plano de capitalização de 1.400 milhões que sempre lá deviam ter estado, mas cuja falta tem agora menos importância porque o assunto tem vindo a ser despromovido da agenda mediática. Porque é que nos fica a suspeita que, quem vai ter que avançar, de forma directa ou indirecta, vão ser os suspeitos do costume? Isto é: capitais públicos. São as tais coisas que não vão mudar. Uma curiosidade para dar uma medida de grandeza do que se trata: a injecção de capital que o Novo Banco necessita é equivalente a dez vezes o jackpot do euromilhões da próxima terça-feira (144 milhões). E excêntricos serão todos aqueles a quem não parece incomodar esta falta de palavra.

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