Como ontem se noticiava na TVI24 e no resto da comunicação social portuguesa, a mãe do terrorista era da Póvoa do Lanhoso , quanto muito do distrito de Braga , mas portuguesa é que não seria certamente e muito menos teria transmitido essa característica ao filho. Porque portugueses associados aos atentados parece que só podem ter sido as vítimas, mesmo que as suas conexões com Portugal sejam identicamente remotas . Esta é uma demonstração canónica de onde até se pode ir para distorcer a lógica dos factos na busca de agradar às audiências na comunicação social moderna. Não são só os políticos que não gostam de dar más notícias: os jornalistas também não gostam de aparecerem associados a elas. Não servindo para mais nada, estes episódios cristalinos - deve ser só porque cai mal que o terrorista também não pode ser um luso-descentente... - mostram a aberração que grassa nesse mundo que cada vez menos é de comunicação social para se perceber cada vez mais como o mundo da manipulação comunicativa.
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