Contemos a história da forma mais sintética. Hoje o Público traz um artigo de opinião de Bárbara Reis a respeito daqueles pais que ofereceram uma pistola ao filho de 15 anos, que este usou para desencadear um daqueles tiroteios nos liceus por que a América se tristemente celebrizou. E que depois se estende para a incompreensível cultura das armas que se perpetua naquele país. Um bom artigo que termina com um erro de lógica: há mais tiroteios fatais do que mortos provocados por esses tiroteios, o que não faz sentido de todo. Como explico no comentário que ali deixei, vai para mais de oito horas. Entretanto, passadas umas duas horas e meia, recebi este agradecimento mais abaixo do director do jornal, no qual ele me agradece o meu envolvimento. Deve ser uma daquelas merdas de respostas automáticas e a intenção do Público deve ser não fazer a ponta de um corno (se, ao menos, me explicasse porque estou errado...). Enfim, o que mais uma vez se conclui é que as relações do jornal Público com os seus leitores (ainda que envolvidos) serão tão consequentes como as leis para limitar o uso de armamento nos Estados Unidos.
Adenda: Quase 14 horas depois da publicação do meu comentário, cerca de 10 horas depois do agradecimento do director, e 5 horas depois da publicação deste poste, a autora respondeu ao comentário, acolhendo a crítica e rectificando o texto. Como concluo no comentário anexo: Considerando os precedentes de relacionamento que já registei com este jornal, é sempre bom registar um caso positivo, o que é uma grata surpresa.
É importante esclarecer em post-scriptum que a autora do artigo, Bárbara Reis, veio a publicar posteriormente a este poste um comentário admitindo que errara, que os tiroteios contabilizados não haviam sido todos fatais e, mais importante, rectificando o texto. Considerando os precedentes de relacionamento que já registei com aquele jornal, é sempre bom registar um caso positivo, uma grata surpresa.
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