Ao contrário do que Rui Ramos acima descreve, a sociedade portuguesa gerou uma alternativa em 2015: ideologicamente ela era protagonizada por pessoas como ele próprio e pelos seus amigos do Observador (jornal aparecido em 2014). O que aconteceu é que essa alternativa foi rejeitada, assim como já o havia sido 40 anos antes a alternativa das esquerdas radicais urbanas composta por organizações como o MES, a UDP ou o PRP-BR nos tempos do Processo Revolucionário em Curso (PREC), o original de 1975. Felizmente, num caso e noutro, não se entregou o país aos radicais, porque era isso que em 2015, ainda sem dinheiro, se perfilava por detrás de um Portugal à Frente cujos protagonistas se mostravam, mais do que desgastados, esvaziados de ideias. O mérito não é dos «colegas de Sócrates», ao contrário do que o despeito de Rui Ramos pretende sugerir.
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