Sempre que a conversa versa sobre a importância do twitter na política, lembro-me deste estudo que o Público deu a conhecer há três anos, avaliando a influência dos políticos naquele meio. Não se trata apenas de constatar o elenco de personagens e a hierarquia. Vale a pena recordar a ocasião: estava-se praticamente a seis meses das eleições legislativas que irão formar a assembleia actualmente em funções. Era isso que podia dar um significado especial à presença de Rui Tavares do partido Livre a encabeçar a lista de influências. Porém, quando chegados a 4 de Outubro de 2015, o candidato a deputado Rui Tavares não conseguiu ser eleito para o parlamento, apesar de toda esta proclamada influência no twitter. O pessoal do twitter não vota, o pessoal do twitter não tem qualquer influência eleitoral. Em contrapartida, quem o conseguiu e por uma nova formação, foi André Silva do partido Pessoas-Animais-Natureza que, apesar de não constar nas influências da lista abaixo, e no que verdadeiramente interessa em Democracia, os votos, conseguiu receber 22.583, o que se compara muito favoravelmente com os 14.660 alcançados pelo «político mais influente no Twitter». Nada me anima contra Rui Tavares, mas é óbvio, por episódios como este, que ele há dois países políticos e o verdadeiro não é aquele que está sempre a ser transmitido na comunicação social.
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