A forma como acabou a edição desta semana da Quadratura do Círculo, quando calhou a vez a Pacheco Pereira de emitir as suas opiniões sobre a corrupção, já mesmo a terminar o programa, a forma como os outros dois o interromperam consecutivamente, enquanto ele se esforçava por transmitir a ideia que o episódio Manuel Pinho seria mais banal do que o que se possa julgar, ou que a questão da corrupção ia muito para além da circunstância pontual de Pinho ser ministro na altura em que recebia as luvas, é ilustrativa de como a classe político-económica que aqueles outros dois representam detesta ver-se ao espelho. Não é coisa que não se saiba sobre o elenco, mas é sempre bom refrescar a constatação que não há ali corruptos naquele programa (evidentemente!), embora seja melhor que Pacheco Pereira não se ponha para ali a concretizar despropositadamente em que é que consiste a corrupção. Só para que pareça que só os políticos é que são corruptos, os outros não... Mas, veja a cena...
Sem comentários:
Enviar um comentário