Surpreendentemente, o período de maior extensão territorial do Império russo não foi atingido depois das rectificações fronteiriças que se seguiram à Segunda Guerra Mundial, quando a Rússia, sob o nome de União Soviética, era uma das duas superpotências mundiais, mas data do Século anterior (1865), como se pode ver no mapa acima, quando o Império russo ainda se estendia por três continentes: Europa, Ásia e América do Norte!
Actualmente, mesmo depois de ter perdido o império da Era soviética com as 14 Republicas que consigo faziam parte da União, a Rússia, agora no formato de federação, com os seus mais de 17 milhões de km² de extensão distribuídos por 11 fusos horários distintos (acima), continua a ser um império: ainda continua a ser o país mais extenso do mundo. Embora, como aconteceu desde sempre, seja um país onde a distribuição da população é extremamente irregular.
Como se pode observar pelo mapa acima, representando a densidade da sua população, a esmagadora maioria da população russa concentra-se no Ocidente do país. As grandes regiões dos Urais, da Sibéria e do Extremo Oriente que, com os seus 13,1 milhões de km², representam um pouco mais de 75% do território russo (e uma apreciável maioria dos seus recursos naturais), mas são habitadas por uns 40 milhões de habitantes, ou seja, apenas um pouco mais de 25% da população russa.
Então na Região russa mais oriental, designada por Extremo Oriente (6,2 milhões de km² - acima) a densidade é ainda mais baixa (pouco ultrapassa 1 habitante por km²) com tendências para baixar ainda mais porque a população tem vindo a diminuir… Entre os países do Sul, chineses, japoneses e coreanos observam este esvaziamento demográfico dos russos e não é difícil deduzir como ele pode excitar as ambições de qualquer daquelas três potências em aceder aos recursos naturais russos.
A história das ambições japonesas naquela região é a mais bem conhecida, e o Japão já teve ocasião de tentar criar uma república secessionista (1918-22 – a República do Extremo Oriente) que lhe fosse afecta num período de fraqueza da Rússia. Entre as actuais ambições coreanas intrometer-se-á sempre o problema da Coreia do Norte. São as ambições chinesas que os russos levam mais a sério: veja-se, no mapa acima, a diferença de densidades populacionais dos dois lados da fronteira…
Actualmente, mesmo depois de ter perdido o império da Era soviética com as 14 Republicas que consigo faziam parte da União, a Rússia, agora no formato de federação, com os seus mais de 17 milhões de km² de extensão distribuídos por 11 fusos horários distintos (acima), continua a ser um império: ainda continua a ser o país mais extenso do mundo. Embora, como aconteceu desde sempre, seja um país onde a distribuição da população é extremamente irregular.
Como se pode observar pelo mapa acima, representando a densidade da sua população, a esmagadora maioria da população russa concentra-se no Ocidente do país. As grandes regiões dos Urais, da Sibéria e do Extremo Oriente que, com os seus 13,1 milhões de km², representam um pouco mais de 75% do território russo (e uma apreciável maioria dos seus recursos naturais), mas são habitadas por uns 40 milhões de habitantes, ou seja, apenas um pouco mais de 25% da população russa.
Então na Região russa mais oriental, designada por Extremo Oriente (6,2 milhões de km² - acima) a densidade é ainda mais baixa (pouco ultrapassa 1 habitante por km²) com tendências para baixar ainda mais porque a população tem vindo a diminuir… Entre os países do Sul, chineses, japoneses e coreanos observam este esvaziamento demográfico dos russos e não é difícil deduzir como ele pode excitar as ambições de qualquer daquelas três potências em aceder aos recursos naturais russos.
A história das ambições japonesas naquela região é a mais bem conhecida, e o Japão já teve ocasião de tentar criar uma república secessionista (1918-22 – a República do Extremo Oriente) que lhe fosse afecta num período de fraqueza da Rússia. Entre as actuais ambições coreanas intrometer-se-á sempre o problema da Coreia do Norte. São as ambições chinesas que os russos levam mais a sério: veja-se, no mapa acima, a diferença de densidades populacionais dos dois lados da fronteira…
A. Teixeira, vai ter que ter paciência e vai ter que abrandar esse seu ritmo frenético de escrita.É que é demasiado input para mim e já ando a descurar as minhas tarefas domésticas bem como os meus deveres de mãe e esposa para acompanhar estes teus magníficos posts.
ResponderEliminarDeves compreender que a idade também já não é o que era e se nunca fui veloz de entendimento, agora as minhas capacidades perceptivas desenvolvem-se à alucinante velocidade de um dois-cavalos.
Vá lá faça-me essa gentileza, faz?
Frenético?!
ResponderEliminarPasso a citar:
“O ano em que devia morrer” de Miguel Pinto - comentado dia 28 de Abril
"Um Deus passeando pela brisa da tarde" de Mário de Carvalho - comentado dia 3 de Maio
"Varjak" de S.F.Said - comentado dia 4 de Maio
Perguntaria o Scolari: E o frenétchico sou eu? E o frenétchico sou eu, hein?
Essa foi mesmo baixinha. Também não havia necessidade!
ResponderEliminarEstou numa rodovia entre Vladivostok e Khabarovsk com a China ao lado numa imensidão nivelada e desabitada. Estou sobre uma ponte onde está escrito o nome do rio : b.yccypka. A engenharia russa ali pelo menos muito localizadamente denota presença e ocupação administrativas. A ponte é robusta, transpõe tubulações, tem corredor para pedestres e tem bom acabamento com detalhes técnicos na estrutura e em ombreiras do rio como se Moscou não tivesse tão longe assim. O landscape me faz lembrar uma paisagem amazônica um pouco desprovida da massa florestal, um chato só, de verde exuberante e águas cristalinas em abundância. Que os Céus ortodoxos iluminem os acontecimentos presentes e futuros naquele magnífico pedação deste mundo magnífico...:)
ResponderEliminarAgora estou em Lesozavodsk uma cidade pacata de umas
ResponderEliminar35 mil almas bem pertinho da china e a uns 280 km ao norte de Vladivostok. Urbanização bastante bucólica, mas com fortes lembranças soviéticas em sisudos e velhotões condomínios quadradões. É quase uma cidade-fazenda. As ruas são largas e confortáveis, muita área verde e grandes espaços respiráveis. O rio Ussuri ao lado da cidade é lindo de azul Cancun. Por ora ainda não vi uma Igreja ortodoxa, espero ver. Lindo planeta maravilhosa e lamentavelmente provisório. Paciência, o Criador quis assim. Continuemos em companhia dele...:)
Estou voltando aqui para me despedir. Achei o que queria. É como se eu estivesse indo para o Céu. Passei na porta no alto de uma pequena colina uma Igreja Ortodoxa bem perto do rio. Maravilha! Então me despeço de joelhos diante dela pedindo ao gigante Senhor do Cosmos e da história Jesus Cristo por todas as vidas do planeta no passado, no presente e no futuro alegre eterno e transcendente...:)
ResponderEliminarAinda bem que o Anónimo se despede de nós e vai para o Céu com este último comentário, pois estes têm vindo num tal crescendo de absurdo que começam a parecer inspirados num programa de Sacha Baron Cohen... (https://observador.pt/2018/07/21/sem-borat-bruno-ou-ali-g-sacha-baron-cohen-regressou-para-atormentar-a-america/)
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