Se o Caso Watergate teve os seus heróis (os jornalistas Carl Bernstein e Bob Woodward, Ben Bradlee, o editor do Washington Post) também teve os seus vilões para além do Vilão-Mor, o próprio presidente Richard Nixon. E, de entre os conselheiros presidenciais que, aos poucos, foram caindo e sendo deixados cair até que o escândalo atingisse o patrão da Casa Branca, aquele que tinha uma aparência mediática mais antipática e menos confiável, directamente associável ao papel que desempenhara em todo caso, era John Ehrlichman, que vemos na fotografia acima. Ninguém tem culpa da sua aparência, mas ela é cada vez mais factor determinante nas carreiras que dependem da exposição pública. Mais do que as palavras, era a fisionomia e as expressões de Ehrlichman que davam a imagem ao público norte-americano que algo de sórdido se passara. Recordei-me do problema de Ehrlichman a propósito de uma entrevista recente de Nuno Morais Sarmento (acima). É pena, mas se fosse preciso fazer um casting entre os ambiciosos do PSD é quase certo que ele ficaria com o papel do mau, e Pedro Passos Coelho (abaixo) com o papel do bom.
Isso era se o Casting fosse feito pelo Angelo das Arábias.
ResponderEliminarO Ângelo Correia também "não sai bem" na televisão: censuram-lhe o sorriso gengival em excesso...
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