A proximidade temporal entre o terramoto que atingiu Marrocos (8 de Setembro) e as enchentes que atingiram a Líbia (11 de Setembro) estão a criar um saturação noticiosa trágica em que é difícil a comunicação social de todo o Mundo destrinçar qual será a calamidade mais calamitosa a privilegiar na cobertura.
A saturação tem sido tal que até outras notícias de pendor trágico, que costumam ser tratadas com grande emoção noticiosa, como seja o resgate de espeleologistas perdidos nas profundezas de uma gruta, têm que ser momentaneamente remetidos para as franjas daquilo do que desperta as emoções das audiências mundiais.
Já se sabe que a dimensão e a prioridade da cobertura noticiosa nada tem a ver com a gravidade do que a notícia noticia, antes com a capacidade de atenção daqueles a quem a notícia se destina.
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