Há dois anos, Miguel Sousa Tavares estava «cansado» e «desiludido» com «o jornalismo actual». Essa era a versão do próprio. A outra é que ele fora devida e consecutivamente sovado em duas entrevistas muito promovidas, a primeira contra André Ventura, depois uma outra contra Pedro Nuno Santos. Qualquer um dos dois entrevistados adaptou o estilo de, em vez de deixarem Sousa Tavares dar as suas costumeiras opiniões embrulhadas nas perguntas, fizeram pontaria ao entrevistador, às suas opiniões e aos seus apartes. Coitado do Sousa Tavares. Foi ele que se tornou a estrela de qualquer uma das entrevistas... e pelos maus motivos. Recordemos abaixo Joana Marques a gozar com o episódio Sousa Tavares Airlines.
Se Miguel Sousa Tavares quer voltar de mansinho à televisão contando com a nossa falta de memória para as suas figuras tristes como entrevistador, esqueça lá isso que o tratamento que merece é mostrarmo-nos tão implacáveis para com ele como ele se quer fazer mostrar para com os outros. Olhem abaixo, quando ele garantia, ainda há três anos, dois meses e meio antes das eleições presidenciais americanas, que Donald Trump ia ser reeleito (caso não acontecesse «alguma coisa de inesperado»). E ele até explicava convictamente porquê... Por exemplo, aquilo que desqualificava a candidata Kamala Harris era ser «mulher e negra, ponto final». Ele é louro e burro (ponto final) e deve ser por isso que há quem esteja convencido que passa bem na televisão.
Sem comentários:
Enviar um comentário