Este recente lampejo fugaz de Paulo Portas, recorrendo pela enésima vez a um dos seus característicos soundbites, para além de ter passado, mais uma vez, desapercebido, serve apenas para dar destaque a algo que se tornou evidente, embora nem tenha sido importante andar a exprimi-lo: que, quando despojado do exoesqueleto promocional, aquele que envergou durante as últimas décadas (mas que perdeu quando saiu do governo), aquilo que Paulo Portas tem para dizer não tem qualquer ressonância. A comprová-lo, o oblívio mediático a que tem sido votada a sua aparição semanal na TVI. Até 2015 havia a imagem de que Paulo Portas era importante, de uma importância autónoma, que só a si se devia. Engano. Importantes são os gajos que manipularam o exoesqueleto de Portas, que, por sinal, nem se sabe bem quem são.
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