17 de Março de 1940 e 17 de Março de 1945. Estas duas primeiras páginas do Diário de Lisboa, separadas por cinco anos precisos, podem dar-nos uma ideia da escalada dos meios aéreos empregues ao longo da Segunda Guerra Mundial. A operação é, essencialmente, a mesma: um ataque a uma importante base naval inimiga, levada a cabo pela aviação alemã contra os britânicos de Scapa Flow em 1940, e pela aviação americana contra os japoneses de Kobe em 1945. A grande diferença é que os catorze aviões da Luftwaffe de 1940 se haviam multiplicado por mais de vinte vezes (300) com os da USAAF, cinco anos depois. Isto para não falar da capacidade das aeronaves: os Ju-88 alemães de 1940 tinham capacidade para transportar até 1.900 kg de bombas; os B-29 americanos de 1945, 9.000 kg. O potencial de destruição deste último raid era cem vezes superior. (14 x 1.900 = 26,6 tons; 300 x 9.000 = 2.700 tons)
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