Lê-se entre os fait-divers da comunicação que um jogador português a actuar na Suíça foi condenado a 50 anos de suspensão depois de pontapear a bola à cara de um árbitro e lhe virar uma garrafa de água sobre a cabeça ao receber ordem de expulsão durante um jogo. O próprio confessou a um jornal suíço que estava à espera de uma punição severa, mas não tão extensa: Estava à espera de ser castigado um ou dois anos, no máximo. Tratasse-se de um jornal português e ele poderia ter aberto o coração e confessado a sua secreta esperança que a esses anos se seguisse o reconhecimento com cargos de direcção desportiva a exemplo do que acontece com João Pinto, director da selecção e famoso por ter arriado no árbitro em pleno Mundial de futebol de 2002, episódio pelo qual apanhou quatro meses de suspensão ou havia acontecido...
...com Ricardo Sá Pinto, o Coração de Leão, director e treinador no Sporting, também famoso por ter arriado no então seleccionador nacional, Artur Jorge, tendo apanhado por isso um ano de suspensão (fotografia acima). É azar o do nosso compatriota estar na Suíça e não poder beneficiar daquela que é a nossa tradicional indulgência para com os pecadilhos, ainda ontem manifestada pelo Expresso (nem sequer um jornal desportivo...), com a inserção de fotografia destacada em primeira página de Miguel Veiga (o eterno histórico do PPD que não há maneira de passar à história), a remeter para uma entrevista no interior e onde se dá realce à sua frase: O portuense não tem duas caras. Pois, mas para acreditar nisso é preciso que o jornal nos faça esquecer que aquele portuense em particular foi ainda há dois anos condenado em tribunal por plágio...
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