Há histórias que, sem ter um final feliz, tem fases intermédias reconfortantes… A que eu quero relembrar, começou há mais de ano e meio, como eu menciono num
poste da altura, por ocasião da
OPA lançada por Belmiro de Azevedo sobre a
PT, que depois se veio a gorar e se tornou no prelúdio de uns dos maiores
golpes de rins políticos protagonizado pelo
seu jornal, o
Público…

Mas o assunto que me mereceu na altura o comentário neste
blogue foi aquilo que em inglês se designa por
sideshow, um assunto acessório a essa
OPA, quando uma parelha de empresários – João Pereira Coutinho e Miguel Paes do Amaral – cada um para seu lado e demasiadamente
cheios da sua importância,
não souberam estar no seu lugar, propondo-se patrocinar
OPAS concorrentes sem terem quaisquer meios para o fazerem…

Depois, acabaram multados pela
CMVM por se terem posto
a arrotar postas de lagosta, e a multa do segundo é, aliás,
notícia de hoje, depois de ter sido reduzida de 75 para 25 mil euros. É um pormenor, mas dá para pensar como todas aquelas
altivezes terão um preço, ao verificar como o aristocrático apelido
Paes do Amaral se tornou num muito mais plebeu
Pais do Amaral à notícia da suspensão dos 50 mil euros…
Estes esquemas acabam por resultar, apesar de alguma multazita pelo meio.
ResponderEliminarO filho de Sousa Cintra também beneficiou de informação privilegiada e ganhou uns milhões num fim-de-semana.
Caçado, foi julgado e condenado a pagar uma multa muito inferior ao lucro ilegal.
Voilà! Assim se safam os Cintras e outros que TAES.
De qualquer modo, apesar das imperfeições, dá sempre gozo ouvir as vozes que costumamos ouvir em tom grosso (c*g*ndo milhões...) em tom de falsete fino, a pedir o perdão da multa de milhares...
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