05 junho 2007

EM DEFESA DO PROGRAMA DO MARCELO

Tenho a impressão que chegará o dia em que, como no conto de Andersen e a respeito da capacidade de influência que o programa de televisão de Marcelo Rebelo de Sousa traz ao próprio, se descobrirá que o rei vai nu… Entretanto, entre os que se consideram elites, que estão sobre representados na blogosfera e onde me incluo, Marcelo é um artista – um verdadeiro artista – de televisão em que até dá imenso gosto dar pancada.
Não vale a pena é excedermo-nos no entusiasmo, como que parecendo pedir o fim do seu programa, cuja valia no domínio do entretenimento considera-se ser indiscutível. Afinal, de acordo com uma citação da inolvidável série de humor política britânica Yes, Prime Minister, o programa de Marcelo tem a dificuldade de pertencer à categoria dos segundos programas mais chatos em televisão – aqueles em que só se diz mal do governo…
É que, mau grado essa dificuldade, o programa de Marcelo parece estar muito pontos acima daqueles que, segundo a mesma citação do Yes, Prime Minister, pertencem à categoria dos programas de televisão mais chatos de todos – os que só dizem bem do governo… É que, ninguém, mas mesmo ninguém, parece ter pachorra para assistir, muito menos comentar e criticar o programa de António Vitorino… Se calhar, quem dera a Vitorino e a Judite Sousa que lhes batessem

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