Se por esta altura tivesse que explicar os mecanismos de funcionamento do mercado, nomeadamente o fenómeno de diminuição de valor ocasionado por excesso de oferta, teria recorrido ao exemplo dos comentários sobre futebol destes últimos tempos. Como já li aqui pela blogosfera, entre os intelectuais de renome, só falta mesmo o Pacheco Pereira.
É por isso mesmo que estou consciente que (para mais, não sendo intelectual, nem sendo de renome) estou a oferecer um produto muito desvalorizado quando me proponho vir para aqui comentar o tema Wayne Rooney, aquele moçito de aspecto e comportamento muito grunho, que ontem foi expulso no jogo Portugal – Inglaterra.
Wayne Rooney, não é, obviamente, um jogador muito bom. Há, evidentemente, uma desmesurada desproporção entre a publicidade montada à sua volta e as qualidades que demonstra em campo. Aliás, passava-se precisamente o mesmo com um outro jogador inglês, antepassado de Rooney, Paul Gascoigne.
O que é comum aos dois é o seu reputado mau comportamento, que os transforma nuns ídolos mediáticos para os hooligans, com essa imagem a ser veiculada sobretudo através dos tablóides britânicos como são os casos do Sun ou do News of the World. E com os restantes jornais britânicos a seguirem-nos, procurando fixar alguns leitores pertencentes a esse segmento.
O que já me custa a compreender é a forma, passiva e talvez involuntária, como alguns jornais não britânicos – portugueses também – colaboram na manobra, traduzindo e publicando sem espírito critico, os encómios sobre Rooney que se vão escrevendo em Inglaterra. E se isso acontece na Segunda, Terça e Quarta-feira, os mesmos jornais são os mais ferozes na Quinta e na Sexta a condenar os desmandos dos hooligans…!
No que interessa, em campo, foi o que se viu ontem: Rooney foi expulso – e não bateu no árbitro, apesar de ele ser argentino… – e a sua expulsão escaqueirou as intenções da equipa inglesa. A vitória portuguesa foi um belo golpe no centro nevrálgico que qualquer hooligan muito preza: o sítio onde Rooney procurou pisar Ricardo Carvalho…
Uma derradeira nota para a dignidade demonstrada por Eriksson. É nas derrotas que se vê de que é que as pessoas são feitas.
É por isso mesmo que estou consciente que (para mais, não sendo intelectual, nem sendo de renome) estou a oferecer um produto muito desvalorizado quando me proponho vir para aqui comentar o tema Wayne Rooney, aquele moçito de aspecto e comportamento muito grunho, que ontem foi expulso no jogo Portugal – Inglaterra.
Wayne Rooney, não é, obviamente, um jogador muito bom. Há, evidentemente, uma desmesurada desproporção entre a publicidade montada à sua volta e as qualidades que demonstra em campo. Aliás, passava-se precisamente o mesmo com um outro jogador inglês, antepassado de Rooney, Paul Gascoigne.
O que é comum aos dois é o seu reputado mau comportamento, que os transforma nuns ídolos mediáticos para os hooligans, com essa imagem a ser veiculada sobretudo através dos tablóides britânicos como são os casos do Sun ou do News of the World. E com os restantes jornais britânicos a seguirem-nos, procurando fixar alguns leitores pertencentes a esse segmento.
O que já me custa a compreender é a forma, passiva e talvez involuntária, como alguns jornais não britânicos – portugueses também – colaboram na manobra, traduzindo e publicando sem espírito critico, os encómios sobre Rooney que se vão escrevendo em Inglaterra. E se isso acontece na Segunda, Terça e Quarta-feira, os mesmos jornais são os mais ferozes na Quinta e na Sexta a condenar os desmandos dos hooligans…!
No que interessa, em campo, foi o que se viu ontem: Rooney foi expulso – e não bateu no árbitro, apesar de ele ser argentino… – e a sua expulsão escaqueirou as intenções da equipa inglesa. A vitória portuguesa foi um belo golpe no centro nevrálgico que qualquer hooligan muito preza: o sítio onde Rooney procurou pisar Ricardo Carvalho…
Uma derradeira nota para a dignidade demonstrada por Eriksson. É nas derrotas que se vê de que é que as pessoas são feitas.
Além dos eufemismos também tenho uma especial predilecção por propostas demonstrativas de um raciocínio "à Rooney" por detrás...
ResponderEliminarAquela ideia peregrina de procurar ilibar Deco através da observação das imagens televisivas (duvidoso) esquecia-se que a observação de outras imagens televisivas incriminariam Figo (certamente)...
E, a propósito de eufemismos, reparou, António Cagica, que nem mesmo Rooney, em toda a sua rusticidade e apesar da coincidência da mesma nacionalidade, conseguiu lembrar-se de arriar no árbitro como o "nosso" estimado João Pinto?
ResponderEliminarQue me lembre, o Mundial 2002 e esse episódio do soco, foi o momento mais alto dos eufemismos para a palavra agressão. Até ao Major descobri virtudes gramaticais insuspeitadas...
Vamos lá acertar contas!
ResponderEliminarEriksson NÃO é um cavalheiro, porque nem sequer é "Sir"... mas o rapaz Rooney, SIM! Cheira-me que, mais dia, menos dia, recebe a Ordem do Império Britânico e o título, pelos bons serviços prestados... como aconteceu com Sir Francis Drake, por exemplo!!!
Seja bem aparecido Impaciente, depois de ter dado quase a volta ao Mundo, como o Sir Francis...
ResponderEliminarA volta ao mundo não Dra... ke seria demais para a minha idade, mas 5000 km ao volante... cansam!!!
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