04 julho 2006

AGORA, A SÉRIO!

Depois de ouvir Marcelo Rebelo de Sousa, anteontem na sua última homília dominical, desculpabilizar e tentar atribuir seriedade às declarações recentes dos seus correligionários do PSD Alberto João Jardim (Madeira) e, seguidamente, a Fernando Ruas (Viseu), estou tentado a reconhecer que, em Portugal, quando se querem dizer coisas sérias não se deve falar a sério pois, se aqueles reputados de produzir afirmações sérias, como acontece no caso de Marcelo, as dizem na brincadeira apenas com o tom e pose de quem quer ser levado a sério, então, para marcar a diferença, as afirmações que se pretendam sérias, devem ser ditas no estilo mais jocoso possível.
Por este andar é de prever que Ricardo Araújo Pereira, com aquele seu estilo peculiar, simultaneamente sério e jocoso, esteja em vias de se tornar, precocemente, num distinto Senador da República – ao lado do Marcelo...

5 comentários:

  1. Infelizmente, tive como Professor esta figura patética, e posso desde já afirmar que o seu nível não destoa muito do Alberto João da Madeira e do Ruas das Pedradas... o Prof. Martelo é de longe o maior bluff da história moderna de Portugal... só forma, totalmente sem conteúdo.
    Provas? Fácil. Veja-se só a produção académica. Desafio alguém a nomear mais de três livros de Direito escritos exclusivamente por esta figura.
    Como é possível alguém designar-se "Professor Universitário" e não ter um único livro publicado desde os anos 80???

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  2. E, já que falam de política, prefiro o Ricardo Araújo Pereira, porque a leva da única maneira possível: com uma análise sarcástica e mordaz! Os nossos "queridos" políticos não merecem outra visão...
    Lembro-me de um programa, muito antigo, da RTP 1: "Hoje há palhaços" que, actualizado, poderia ser: "Ou já palhaços!"

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  3. A ilustração não podia ser mais adequada.

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  4. Eu seria apoiante incondicional de Ricardo Araújo Pereira. É um comediante assumido e eu gosto disso nas pessoas. Mais vale sê-lo que parecê-lo.

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  5. Marta:

    Eu também gosto mais do Ricardo Araújo Pereira (RAP)do que do Marcelo Rebelo de Sousa (MRS).

    A questão é que na RTP1, os programas do RAP são do âmbito do Dep. dos Programas Recreativos e os do MRS do âmbito do Dep. dos Programas de Informação, e vale a pena questionar se não devia ser ao contrário...

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