10 de Setembro de 1978. Mesmo logo à partida do Grande Prémio de Formula 1 que se disputava no circuito italiano de Monza dava-se um acidente sério, mas não particularmente espectacular e que não pareceria grave aos milhares de espectadores que a ele assistiam localmente e aos milhões que a seguiam pela televisão: quando ocorreu, os carros ainda estavam em aceleração e, apesar da viatura sinistrada se ter incendiado, o seu piloto, o sueco Ronnie Peterson, fora rapidamente retirado dos escombros (ao contrário de outras imagens impressionantes ocorridas no Grande Prémio da Holanda em Julho de 1973). A verdade era outra. Aquilo que se conseguia ver não nos habilitava de todo a perceber a gravidade da situação e quem fazia a locução da transmissão televisiva compartilhava da nossa ignorância. As lesões de Peterson haviam sido graves, o condutor entraria em coma depois de admitido no hospital e morreria às 10H00 da manhã do dia seguinte. A 40 anos de distância, percebe-se agora que me foi uma lição proveitosa do quanto o famoso directo televisivo frequentes vezes não serve para coisa nenhuma...
A morte do piloto nao decorre da gravidade das lesoes, antes de um problema colateral que surge horas mais tarde
ResponderEliminarÉ sempre bom publicar um comentário que se percebe sustentado num conhecimento aprofundado de medicina e do caso clínico em referência.
ResponderEliminarHahahaha!
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